Aqui estou em mais um relato dessa aventura pelos Estados Unidos, fazendo cursos no Second City e... outras coisinhas mais.
Mais uma tarde de entrevistas para o documentário de Impro com muita conversa e troca sobre Impro, entre problemas técnicos que bem, improvisadoras/es não ligam muito (eu ligo pacas!). Membros do grupo Spanglish, Jorge Emanuel Berrios e Mario Barra falando da experiência de serem latinos imrpovisando nos Estdos Unidos. Aman Adumer, que improvisa com times na UCBT e participa de um grupo só de improvisadores negros... e dança salva... e agora um pouquinho de forró. Craig Cackowski, um monstro doçura que esteve entre os pioneiros da i.O. em Chicago. Cheguei para a aula com a cabeça fervendo das conversas. Quero muito compartilhar esse material que é "for all"!
Mais uma tarde de entrevistas para o documentário de Impro com muita conversa e troca sobre Impro, entre problemas técnicos que bem, improvisadoras/es não ligam muito (eu ligo pacas!). Membros do grupo Spanglish, Jorge Emanuel Berrios e Mario Barra falando da experiência de serem latinos imrpovisando nos Estdos Unidos. Aman Adumer, que improvisa com times na UCBT e participa de um grupo só de improvisadores negros... e dança salva... e agora um pouquinho de forró. Craig Cackowski, um monstro doçura que esteve entre os pioneiros da i.O. em Chicago. Cheguei para a aula com a cabeça fervendo das conversas. Quero muito compartilhar esse material que é "for all"!
IMPROV 3 - Express (Expresso)
DIA 6
16/05/2018 (quarta-feira), The Second City Training Center, Hollywood, Sala B, 18h30 às 22h. Professor: Tim Stoltenberg
Eu posso jurar que Tim estava zoando com a minha cara porque ele disse a palavra "estrutura" umas 100 vezes nos primeiros 30 minutos de aula. E na segunda-feira quando eu o entrevistei, eu não conseguia (ainda não consigo) falar exatamente a palavra "estrutura" em inglês. Mas não, mania de perseguição de aluna/o que acha que tem alguma importância, hehehe.
Pois bem, de início Tim falou novmanete sobre nossa apresentação no dia 26/05, sobre horário de chegada e figurino. Seguiu também fazendo algumas observações sobre o Conservatório, que, para quem vai seguir com o programa do Second City, é o próximo passo. Para entrar no conservatório, estudantes que completaram os níveis 1, 2 e 3 de Impro devem fazer uma audição. O Conservatório trabalha as habilidades da Impro para a escrita de esquetes. As esquetes são organizadas em um espetáculo que fica um tempo considerável em cartaz sendo testadas e modificadas pelas apresentações com o publico. Começa o que aqui se chama "o processo". (Há um livro especialmente sobre isso chamado "The Process" que foi escrito nos moldes de "A preparação do ator" de Stanislavski, ou seja, pelo olhar de um aluno fictício). No processo cenas de Impro são acrescentadas entre as esquetes, até moldar um espetáculo completamente diferente.
Exercício #1: VÍDEOS ESTRUTURAS
Tim nos mostrou alguns vídeos desses "momentos" do processo apra que pudéssemos analisar a estrutura.
Primeiro, uma esquete ensaiada (criada a partir de Impro) em que a estrutura se baseava nas mudanças de estilos em que casa nova/o dona/o de uma empresa de papéis para copiadoras remoldava o estilo e dia a dia da empresa: country, amish, etc. As personagens tinham opiniões fortes e justificativas que se mantinham, mas se adaptavam ao nosso estilo.
Segundo, uma esquete com um único estilo, sendo este filme Noir. Personagens pré-definidos e trabalhados, ordem da aparição das personagens também pré-definida. Na estrutura havia um narrador (típico de filme Noir) que conduzia a personagem principal pela sua jornada. Essa personagem era realizada por alguém da plateia, então a partir daí já começava todo o improviso. Sugestões do resatante da plateia apareciam quase todo momento pela escrita do narrador que dava espaço para que a plateia completasse suas frases. A perosnagem principal era um detetive e que deveria resolver o caso definido pela plateia. Ao final é a plateia quem resolve e define o "culpado".
Comentários:
- Quando se fala de estrutura se fala de "bits" (tempos, ritmos, o que também são as cenas em si mas por esta perspectiva de compasso). Então falamos do primeiro bit, segundo...
- Com as estruturas bem definidas podemos perceber e nos orientar pela LOQ (Lugar, O que e Quem)
- A cena de filme Noir segue a estrutura do jogo "Carta de Amor" - vide publicação do dia 02/05/2018 sobre a aula de 3 de 3 em Improv 2 Intensive, em que fizemos o jogo.
- A cena Noir: após uma rizada pelo espontâneo e inesperado da contribuição do publico (sugestões ou reações da personagem principal), o narrador justificava na história a contribuição, o que gerava novo riso.
- A cena Noir tinha uma dinâmica de luz e espaços que também conduziam o publico e a personagem principal. Todas as cenas eram em lugares diferentes e delimitadas por focos. Cenas na plateia, no palco e nos cantos do teatro. O palco em si do teatro foi pouco usado (sem qualquer problema). Figurinos que figuravam (acessórios e bases, mas não exatamente a época) os anos 40 nos Estados Unidos.
- Na primeira cena do escritório, mímica no trabalho de espaço e caracterização, mas também alguns objetos reais. Figurino base de escritório contemporâneo que se modificadava pelo trabalho físico.
Exercício #2: ZIPZEPZAP + BIPBEPBAP + CLIPCLEPCLAP
Em roda. Jogar em ritmo rápido umas/uns para as/os outras/os uma bola/disoc imaginária/o, falando "ZIP", "ZAP" ou "ZEP". Não importa qual. Quando alguém "errava" essa pessoa continuava jogando mas teria que falar "BIP", "BEP" ou "BAP" enquanto jogava. Se alguém "errasse" pela segunda vez, passava a falar nas jogadas "CLIP", "CLEP" ou "CLAP".
Exercício #3: LOQ E CENA*
*Exercício relatado na aula anterior. Postagem do dia 15/05/2018.
CONVERSANDO SOBRE OS JOGOS DE ADIVINHAÇÃO
Conversa baseada na aula passada nos exercícios de adivinhação. Postagem do dia 15/05/2018.
O que nos ajuda a adivinhar:
- Conecxões - universo maior que a "coisa"
- Ouvir a tudo
- Relações simples e diretas
- Começar num lugar de ciência, de saber: celebridade, figura histórica, etx.
- Fisicalidade
- Presumir: afimar mesmo sem saber
Exercício #4: CENAS COM AS DICAS DAS ADIVINHAÇÕES
Cenas de 2 pessoas observando as dicas dos jogos de avinhação no trabalho de cena me Impro, establecendo a LOQ.
Comentários:
- Treinar "pegar a sguestão da plateia". Conduzir para o universo que quer por exemplo. Ex.: Minha mãe era uma professora de matemática, em que sua mãe trabalhava? - E asssim se consegue uma profissão e se define o QUEM da cena.
- Use o que você tem e conecte e expanda, ao invés de trazer toda hora uma informação nova e fazer com que a cena sempre pareça que está começando
Exercício #5: REVISÃO* E FEEDBACKS
Enquanto Tim em outra sala dava um feedback e apontamentos para audição um/a a um/a, o restante do grupo treinava os exercícios: CONGELA*, CONGELA À CEGAS*, TAG OUT** e FESTA ESTRANHA**.
*CONGELA e CONGELA À CEGAS foram realizados na aula 1. Postagem do dia 03/05/2018.
**TAG OUT e FESTA ESTRANHA foram realizados na aula 5. Postagem do dia 15/05/2018.
- Meu feedback ficou para a próxima aula.
Exercício #6: LABORATÓRIO
Troca com as turmas de COM 3 e Escrita.
O pessoal da Escrita trouxe 3 ideias que querem desenvolver e estas foram improvisadas por COM 3.
Nós de Improv 3 fizemos uma TAG OUT.
COM 3 fez cenas de grupo em Impro se preparando para as apresentações que faram neste final de semana.
***
Espetáculo BINGO apresentado pelo grupo Pool Party (cada vez pode ser por um grupo diferente).
Eu fui em um BINGO bem no meu início por aqui. Não tinha entendido muito bem, porque, afinal, não haviam explicado nada. Desta vez explicaram. O BINGO é na verdade uma grande oportunidade de jogar com grupos formados. A primeira metade do espetáculo é uma série de improvisações feitas entre o elenco do grupo e pessoas sorteadas na plateia (que colocaram seus nomes num balde na entrada do teatro). A segunda metade é improvisada só pelo elenco a partir de sugestões da plateia.
Eu na minha coragem coloquei lá meu nome, eu na minha não coragem plena fiquei aliviada de não ser chamada, eu na minha vontade de fazer mais, fiquei frustrada de não ser chamada. Nossos paradoxos.
Eu posso jurar que Tim estava zoando com a minha cara porque ele disse a palavra "estrutura" umas 100 vezes nos primeiros 30 minutos de aula. E na segunda-feira quando eu o entrevistei, eu não conseguia (ainda não consigo) falar exatamente a palavra "estrutura" em inglês. Mas não, mania de perseguição de aluna/o que acha que tem alguma importância, hehehe.
Pois bem, de início Tim falou novmanete sobre nossa apresentação no dia 26/05, sobre horário de chegada e figurino. Seguiu também fazendo algumas observações sobre o Conservatório, que, para quem vai seguir com o programa do Second City, é o próximo passo. Para entrar no conservatório, estudantes que completaram os níveis 1, 2 e 3 de Impro devem fazer uma audição. O Conservatório trabalha as habilidades da Impro para a escrita de esquetes. As esquetes são organizadas em um espetáculo que fica um tempo considerável em cartaz sendo testadas e modificadas pelas apresentações com o publico. Começa o que aqui se chama "o processo". (Há um livro especialmente sobre isso chamado "The Process" que foi escrito nos moldes de "A preparação do ator" de Stanislavski, ou seja, pelo olhar de um aluno fictício). No processo cenas de Impro são acrescentadas entre as esquetes, até moldar um espetáculo completamente diferente.
Exercício #1: VÍDEOS ESTRUTURAS
Tim nos mostrou alguns vídeos desses "momentos" do processo apra que pudéssemos analisar a estrutura.
Primeiro, uma esquete ensaiada (criada a partir de Impro) em que a estrutura se baseava nas mudanças de estilos em que casa nova/o dona/o de uma empresa de papéis para copiadoras remoldava o estilo e dia a dia da empresa: country, amish, etc. As personagens tinham opiniões fortes e justificativas que se mantinham, mas se adaptavam ao nosso estilo.
Segundo, uma esquete com um único estilo, sendo este filme Noir. Personagens pré-definidos e trabalhados, ordem da aparição das personagens também pré-definida. Na estrutura havia um narrador (típico de filme Noir) que conduzia a personagem principal pela sua jornada. Essa personagem era realizada por alguém da plateia, então a partir daí já começava todo o improviso. Sugestões do resatante da plateia apareciam quase todo momento pela escrita do narrador que dava espaço para que a plateia completasse suas frases. A perosnagem principal era um detetive e que deveria resolver o caso definido pela plateia. Ao final é a plateia quem resolve e define o "culpado".
Comentários:
- Quando se fala de estrutura se fala de "bits" (tempos, ritmos, o que também são as cenas em si mas por esta perspectiva de compasso). Então falamos do primeiro bit, segundo...
- Com as estruturas bem definidas podemos perceber e nos orientar pela LOQ (Lugar, O que e Quem)
- A cena de filme Noir segue a estrutura do jogo "Carta de Amor" - vide publicação do dia 02/05/2018 sobre a aula de 3 de 3 em Improv 2 Intensive, em que fizemos o jogo.
- A cena Noir: após uma rizada pelo espontâneo e inesperado da contribuição do publico (sugestões ou reações da personagem principal), o narrador justificava na história a contribuição, o que gerava novo riso.
- A cena Noir tinha uma dinâmica de luz e espaços que também conduziam o publico e a personagem principal. Todas as cenas eram em lugares diferentes e delimitadas por focos. Cenas na plateia, no palco e nos cantos do teatro. O palco em si do teatro foi pouco usado (sem qualquer problema). Figurinos que figuravam (acessórios e bases, mas não exatamente a época) os anos 40 nos Estados Unidos.
- Na primeira cena do escritório, mímica no trabalho de espaço e caracterização, mas também alguns objetos reais. Figurino base de escritório contemporâneo que se modificadava pelo trabalho físico.
Exercício #2: ZIPZEPZAP + BIPBEPBAP + CLIPCLEPCLAP
Em roda. Jogar em ritmo rápido umas/uns para as/os outras/os uma bola/disoc imaginária/o, falando "ZIP", "ZAP" ou "ZEP". Não importa qual. Quando alguém "errava" essa pessoa continuava jogando mas teria que falar "BIP", "BEP" ou "BAP" enquanto jogava. Se alguém "errasse" pela segunda vez, passava a falar nas jogadas "CLIP", "CLEP" ou "CLAP".
Exercício #3: LOQ E CENA*
*Exercício relatado na aula anterior. Postagem do dia 15/05/2018.
CONVERSANDO SOBRE OS JOGOS DE ADIVINHAÇÃO
Conversa baseada na aula passada nos exercícios de adivinhação. Postagem do dia 15/05/2018.
O que nos ajuda a adivinhar:
- Conecxões - universo maior que a "coisa"
- Ouvir a tudo
- Relações simples e diretas
- Começar num lugar de ciência, de saber: celebridade, figura histórica, etx.
- Fisicalidade
- Presumir: afimar mesmo sem saber
Exercício #4: CENAS COM AS DICAS DAS ADIVINHAÇÕES
Cenas de 2 pessoas observando as dicas dos jogos de avinhação no trabalho de cena me Impro, establecendo a LOQ.
Comentários:
- Treinar "pegar a sguestão da plateia". Conduzir para o universo que quer por exemplo. Ex.: Minha mãe era uma professora de matemática, em que sua mãe trabalhava? - E asssim se consegue uma profissão e se define o QUEM da cena.
- Use o que você tem e conecte e expanda, ao invés de trazer toda hora uma informação nova e fazer com que a cena sempre pareça que está começando
Exercício #5: REVISÃO* E FEEDBACKS
Enquanto Tim em outra sala dava um feedback e apontamentos para audição um/a a um/a, o restante do grupo treinava os exercícios: CONGELA*, CONGELA À CEGAS*, TAG OUT** e FESTA ESTRANHA**.
*CONGELA e CONGELA À CEGAS foram realizados na aula 1. Postagem do dia 03/05/2018.
**TAG OUT e FESTA ESTRANHA foram realizados na aula 5. Postagem do dia 15/05/2018.
- Meu feedback ficou para a próxima aula.
Exercício #6: LABORATÓRIO
Troca com as turmas de COM 3 e Escrita.
O pessoal da Escrita trouxe 3 ideias que querem desenvolver e estas foram improvisadas por COM 3.
Nós de Improv 3 fizemos uma TAG OUT.
COM 3 fez cenas de grupo em Impro se preparando para as apresentações que faram neste final de semana.
***
Espetáculo BINGO apresentado pelo grupo Pool Party (cada vez pode ser por um grupo diferente).
Eu fui em um BINGO bem no meu início por aqui. Não tinha entendido muito bem, porque, afinal, não haviam explicado nada. Desta vez explicaram. O BINGO é na verdade uma grande oportunidade de jogar com grupos formados. A primeira metade do espetáculo é uma série de improvisações feitas entre o elenco do grupo e pessoas sorteadas na plateia (que colocaram seus nomes num balde na entrada do teatro). A segunda metade é improvisada só pelo elenco a partir de sugestões da plateia.
Eu na minha coragem coloquei lá meu nome, eu na minha não coragem plena fiquei aliviada de não ser chamada, eu na minha vontade de fazer mais, fiquei frustrada de não ser chamada. Nossos paradoxos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário