terça-feira, 29 de maio de 2018

5 x Second City e O que será que se destina

Sobre a minha experiência nos cinco cursos realizados no Second City de Hollywood. 
Finalizei o programa básico de Impro no Centro de Treinamento: Improv 1, 2 e 3. E também fiz duas Master Classes em Long Form. Aulas pagas com o financiamento do FAC, Fundo de Apoio à Cultura do DF. Os realtos dos exercícios e observações de cada um estão entre as postagens de março e maio do blog.



Sobre O Programa de Impro

Se eu pudesse resumir o caminho do programa seria algo como: Das bases/regras/leis/princípios (como queira chamar) da Impro em Improv 1, passando pelo desenvolvimento de personagens em Improv 2, chegando a uma imersão maior no trabalho de cena em Improv 3.

Os cursos "regulares" duram 7 semanas, com uma aula por semana de 3h30min cada, tendo uma carga horária aproximada de 24 horas,. Eu realizei o Improv 1 e 2 no formato intensivo: 3 dias seguidos (sexta, sábado e domingo) com 8 horas de aula, mantendo a perspectiva da carga horária. E fiz o Improv 3 no formato Express: 7 encontros de 3h30min cada, porém 2 vezes na semana, totalizando assim 3 semanas e meia de curso. 

Tive "sorte" (se é que isso existe) em ter turmas muito comprometidas e interessadas, além de professores (Rich Baker e Tim Stoltemberg) também muito empenhados em desenvolver ao máximo o nosso potencial em sala de aula.

Foi uma jornada intensa e acredito que o programa desperte e dê base de treinamento a quem quer entender a técnica, forma teatral e começar a traçar caminhos criativos por meio do improviso. Não, não é suficiente, porquê na verdade, nenhum curso é suficiente sozinho, requer a prática constante do que se aprende. Mas vejo eprfeitamente que saimos "equipados".

Não, o Brasil não deixa nada a desejar em conhecimento. Não posso dizer que aprendi ferramentas "novas". Mas sim, outras formas de usa-las ou de abordá-las. E por estar aqui dedicada à prática e estudo de Impro, tive o proveito da constância, da frequência. 

Para o Centro de Treinamento Second City, o Programa Básico de Impro é o passo inicial. A próxima etapa é o Conservatório que em 5 módulos, vincula a Impro com a escrita e criação de esquetes cômicas. Tudo sempre muito aliado com a apresentação diante de plateia e troca em laboratórios com outras turmas. 

Aliás, vamos falar rapidamente sobre a apresentação de Improv 3 que ocorreu no sábado dia 26/05/2018! Íamos dividir 1 hora de palco com COM 5, mas elas/es cancelaram. O que para nós foi ótimo porque nossa turma era grande. Fizemos o roteiro de jogos conforme definimos na última aula. Nosso aqueicmento foi bom, conectamos bem umas/ns com as/os outras/os. E a apresentação foi boa. De coração, foi boa mesmo, mas não tão boa quanto atingimos em sala de aula ou no próprio aqueicmento. O fator apresentaçao/publico de certa forma (ou forma certa/certeira) afetou nossa conexão e escuta em cena. Não foi ruim, longe disso, mas não foi tão forte como somos juntas/os. Daí a improtância da prática de apresentação também.

Há também uma obrigatoriedade de se assistir a ao menos 3 espetáculos de Impro do Second City durante cada curso (os intensivos não tem essa obrigatoriedade pelo entendimento da realidade de alunos que viajam até lá só para realizar os cursos num final de semana). O incentivo ao aprendizado por apreciação e conhecimento da/o aluna/o do estilo do Second City.


Sobre As Master Classes: Long Form


As Master Classes que frenquentei foram: La Ronde & The Party: Character &Relationship in Longform; e I Love Improv.


Enquanto o programa básico de Improv tem uma metodologia passo a passo, de entendimento do micro para o macro da cena improvisada: princípios, personagens e cena, as Master Classes trabalham especificidades para quem já entendeu na prática (ou está descobrindo) que regras são mais guias que nos nivelam em entendimento, do que formas absolutas de jogar. Que elas vão mudando, se adaptando de acordo com a força e verdade da conexão entre quem joga.

As aulas das Master Classes foram exelentes espaços para trocar improvisadoras e improvisadores. Gente que já questiona as regras como limites e as desenvolve, ou procura desenvolver, como trampolins. Professoras/es que tem espaço para discussões sobre Impro além dos exercícios. Não quero dizer que os professores que tive em Improv 1, 2 e 3 não tenham aberto discussões interessantes, porém nas Master Classes, as questões estão além de conceitos, tem haver com a experiências, boas e ruins de cada estudante com a Impro.

Estas Master Classes foram igualmente de 4 encontros, uma vez por semana, 3 horas cada, num total de 12 horas por cada curso. Conheci o improvisador Craig Cackowski, professor de La Rounde & The Party, alguém que tem uma estrada longa e forte, principalmente no quesito personagem. É um nome daqueles monstros por aqui, e avantagem de eu não saber disso antes foi a vantagem de não saber disso e não ligar para isso. As aulas tinham por base os formatos de Longform La Ronde e A Festa no propósito de desenvolvermos personagens. 4 aulas e o que fica para mim com intensidade é formar a figura, o colorir a imagem: person-im-agem ou "persona in imagem". Elocubrando também este conceito na Impro, a possibilidade ou impossibilidade disso, de haver personagem. Esse conceito. Que conceito?
Trazer uma especificidade que aprofunda e me conheço. Ela vem de mim e a partir de mim, a partir: parte de mim. Eu vou levar à cena algo meu mesmo que não pareça meu.
Com Holly Laurent em I Love Improv, encontrei um olhar parceiro, uma vontade em comum de fazer a Impro abraçar  a vida, poesia, me tornar uma pessoa melhor sendo mais feliz ao respeitar o outro pelo respeito a mim. Camadas e celebrações. Por que fazer Impro? Por que desse jeito? Como se ouvir? Ouvir o você esquisito interior. Palavras de poder: vunerabilidade e escuta.

Gostaria imensamente que os cronogramas e calendários se conicidissem para novas Master Classes. Acredito que passar pelo programa básico foi empoderador para mim, me trouxe firmeza e gerou uma boa devolução de relatos e treino. Básico é básico. As Master Classes, por sua vez, me instigaram no lugar da investigação além do treino: Que Impro fazemos hoje? Por que? Como me sinto e me encontro nela?


Sobre O Que Assisti

Entre espetáculos no Second City, UCB e Groundling em Hollywood, vejo estilos diferentes, talvez um enfoque mais na estrutura, outro nas relações, outro no ritmo. 
Ver um publico cativo, teatro/palcos pensados para Impro, um vocabulário de códigos de jogos bem estruturado, foi realmente impressionante. Os caminhos da arte serão sempre de resistência, trazendo aqui um pouco de Anne Bogart e Augusto Boal (e talvez outros autores que ecoam por aí). Mas ver que há um espaço já cavado para Impro por aqui é acalentador.
Ao mesmo tempo que este espaço cavado talvez traga uma comodidade, uma fórmula exata que, por mais que seja Impro (ou seja, sempre improvisado), é um tanto mais do mesmo.
Questiono as escolhas estéticas como os figurinos. Aqui fica-se muito a cargo de cada um/a por si e isso transparece no palco onde todas/os estão juntas/os. Digo isso não porque acredite que seja necessário de desenhar um figurino para cada espetáculo, pode ser algo escolhido no dia no sue guarda-roupa, e, ok, pode não ter nenhum acordo prévio sobre isso (como cores ou estilos), porque é Impro até nisso. Mas que seja Impro e não se ignore em cena as infromações que o seu figurino e das/os outras/os trazem. Se todo o elenco está de roupa escura e temos uma única pessoa de roupa clara, convenhamos: isso traz significado: use-o, expanda-o, diga "SIM, E...". O mesmo eu digo para luz, "cenário", som, enfim. Parece que há um formato padrão, uma convenção e está pronto.
Que haja exeções, eu não vi tudo por aqui, hein? Mas vi muita coisa, então há um modelo engessado em pelo menos parte da Impro.

Por aqui também, e volto a dizer que não vi tudo, há o grande comprometimento com a comédia. Impro é comédia. Fica difícil dissociar. Se eu trouxer meu espetáculo para cá ele não for cômico no dia, vai rolar frustação da plateia talvez (porque pode não frustar e porque pode ser que seja cômico naquele dia). A divulgação seria difícil se fosse desvincular de comédia. O que é engraçado (não usando a palavra à toa) porque todas/os as/os professoas/es que tive aqui falavam de comédia como consequência e não finalidade.

Sobre A Improvisadora Aqui

Eu não sou uma idiota. Na minha trajetória de poucos cursos de Impro e tentativas vindas das leituras, vídeos, e experimentações, eu "captei" as questões principais da Impro da literatura e que se faz por aqui antes de vir. Ao mesmo tempo que não me encaixo muito no que se faz aqui, ou me sinta assim. 
Nunca me achei a engraçada... Minhas/Meus alunas/os sabem muito bem disso. Mas aqui estou sendo chamada de "funny". Mas me encontro mais na "fun", na diversão.
Fecho este ciclo de cursos que ainda reverbera sem saber o que virá, construindo tijolo por tijolo essa narrativa, bem Impro mesmo. Mas encontrando em mim muita curiosidade de saber mais daqui e ir além daqui. Quem sabe estas viagens que começam hoje, 29 de maio de 2018, já me apontem novas direções.
Percebo que o trabalho que desenvolvo como improvisadora não é novo, é outro. E talvez não se encaixe ou tenha espaço nessa Impro daqui. Talvez tenha. Talvez. A gente se encontra num desses talez no futuro e conversa mais.


Sobre O Que Há Por Vir

Documentário já sendo realizado. Qualidade de luz e som meio duvidosos nas primeiras entrevistas, ngócio de pegar no tranco para aprender. E aí, uma super ajuda da amiga atriz brasileira Anna Salles! Mas o conteúdo está bacana demais! Talvez até gere uma série de documentários e não apenas um. Será? Haja tempo nesse não financiamento.
Estou hoje embarcando rumo à Bogotá, Colômbia, com uma conexão de 9 horas na Cidade do México. Então agendei umas três entrevistas mexicanas nesse meio tempo. Em Bogotá vou encontrar com o parceiro e amigo ator Alexandre Heládio apra as entrevistas no IX DIPLOMADO DE IMPROVISACIÓN TEATRAL, ênfase em LongForm, que acontece em Bogotá desde abril. Entre professoras/es tem gente do Japão, Israel, França, Colômbia e mais uma galera boa latina fazendo aula. A ida do Alexandre é fundamental porque ele vai conseguir pegar depoimentos de pessoas disponíveis depois do dia 02 de junho, quando eu deixo Bogotá para voltar a Los Angeles, trocar de mala e seguir para Grécia. Essa viagem para Bogotá, minha e do Alexandre, só está acontecendo por conta daquela Vakinha que abrimos pela internet que pagou quase metade dos nossos gastos.
Dia 05 de junho começa o festival Internacional de Impro Mount Olymprov. Passagens pagas com o financiamento do FAC, Fundo de Apoio à Cultura do DF. Além da programação de espetáculos, filmagem de entrevistas para o documentário, também vou fazer alguns workshops (Aí saiu do meu bolso mesmo).

Continuarei o compartilhamento das experiências aqui. Mas o trabalho agora é intenso, por isso é be  provável que reduza as publicações a uma vez por semana. Mas, pode deixar, vou compartilhar tudo que for possível.

E qualquer pergunta, dúvida ou dica, manda nos comentários.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Extra! - Treino de Reencontro da Turma de Improv 2

Sorte, sincronicidade, o que seja. Tenho tido ótimos grupos nas salas deaula. E isso faz toda a diferença no desenvolvimento das aulas e aprendizados. Improv 2 foi uma dessas turmas, e por e-mail, tendo a liderança de uma colega (sempre dependemos de alguém, não é?), combinamos de nos encontrar mais um dia para treinar com nosso professor Rich Baker. Não foi possível ter toda a turma, mas 7 de nós estáamos lá com as/os demais sinalizando que "nesta data não dava, mas que estão dsipostos a estar na próxima vez!". E isso, vindo dessa galera, é bem sincero.

Pois bem! Colocamos nos e-mails a vontade de trabalhar maisan personagens e cenas sem sugestões prévias. E na quarta-feira, 23 de maio, num salão bem aconchegante de um prédio no charmoso bairro Los Felizes, treinamos das 19h às 22h. Vou ressaltar aqui, porque é iportante, é importantíssimo: pagamos o professor! Valorizar o trabalho! E, evidentemente, dividindo o valor, foi tranquilo para todas/os.

Arte de rua pelos caminhos em Los Felizes.

TREINO EXTRA INDEPENDENTE


Turma IMPROV 2, 23/05/2018, das 19h às 22h, Bairro Los Felizes, Los Angeles. Professor: Rich Baker.


Exercício #1: MESMA FRASE, DIFERENTES INTENÇÕES

Em roda. Uma pessoa diz uma frase e um/a de cada vez na roda repete a mesma frase, mas com intenções diferentes.

Comentários:
- Depois de algumas vezes, acrescentar (caso ján não se esteja fazendo) mais fisicalidade nas intenções.


Exercício #2: FRASE E RESPOSTA, DIFERENTES INTENÇÕES

Em roda. Uma pessoa (A) diz uma frase se direcionando para outra pessoa (B). (B) responde. Na sequência, (B) diz a mesma frase de (A) com outra intenção para (C), que por sua vez responde a mesma frase do início de (B) com intenção provocada pela nova "situação".
Exemplo:
(A): (cochichando) Você não deveria estar aqui.
(B): (cochichando) Nem você.

(B): (autoritária/o) Você não deveria estar aqui!
(C): (com medo): Nem você...

(C): (debochando) Você não deveria estar aqui-i!
(D): (seco) Nem você!


Exercício #3: MONÓLOGO DE GRUPO* EM ROTAÇÃO

*Exercício realizado em Improv 2 e 3. Vide postagem do dia 04/05/2018: "Pule e a Rede Aparecerá! - IMPROV 3 EXPRESS - Dia 2 de 7.

Nesta versão: 3 pessoas, na formação de um triângulo, farão a mesma personagem discursando, uma de cada vez, sobre algum assunto sugerido pela plateia. A pessoa da frente fala até obter o sinal da/o condutor/a: "Gira". O triângulo "gira" no sentido horário, e uma nova pessoa está na frente e deve continuar a fala exatamente de onde a primeira pessoa parou: na palavra, fisicalidade e energia da personagem.

Comentários:
- Pensar em "pegar" a fala da/o outra/o como o jogo do CONGELA, mantendo a mesma posição da pessoa anterior.
- Maneirismos de fala, sotaques, gestos característicos da personagens são preciosidades a serem repetidas por todas/os ns suas vezes.


Exercício #4: QUATRO PELA PORTA

Exercício individual. Uma porta é delimitada (real ou fictícia, no nosso caso, o espaço entre duas cadeiras determinavam onde a porta estava). A pessoa (A) abre a porta e entra com uma personagem e diz uma fala. O grupo diz em uníssono: "Um!". Imediatamente (A) volta para trás da porta, a abre novamente com uma segunda personagem diferente da primeira. Diz uma fala, o grupo diz: "Dois!". Isso se repete quatro vezes no total e o grupo diz junto ao final: "Quatro pela porta!"("Four through the door")

Comentários:
- As portas podem ser diferentes ou iguais.
- Fazer o grupo contar e falar junto o mantém atento e presente no exercício "individual".


Exercício #5: TRÊS FALAS

Duas filas. A pessoa da fila da direita (A) diz a primeira fala da cena, a pessoa da fila esquerda (B), diz a segunda, e então (A) diz a terceira e última fala. (A) e (B) trocam de fila para uma nova rodada.
Exemplo:
(B): (fisializa que está abrindo um porta-malas de carro)
(A): Não coloca nada encima dos ovos para não quebrar.
(B): Diana, eu não sou um idiota.
(A): Idiota não, mas esquecido, isso você é!

(C): Esta é definitivamente a melhor foto do bebê da Suzana!
(D): Esse sorriso banguela mata a Dindinha!
(C): Quando que nós teremos o nosso?


Exercício #6: DA MESMA NATUREZA (PEAS IN A POD)*

* Exercício realizado anteriormente. Vide descrição na postagem do dia 30/04/2018: "O Caminho das Bases - IMPROV 2 INTENSIVE - Dia 1 de 3".

Comentários:
- Olhar para a outra pessoa em cena
- Não é siga o mestre, ambas/os contribuem
- Combine cada detalhe, tudo que puder: quando um/a ri, a/o outra/o ri junto e do mesmo jeito, etc.

Exercício #7: SUBSTITUTAS/OS

Quatro pessoas. São determinadas as pessoas que farão as mesmas personagens, exemplo: (A) e (C), e (B) e (D). Duas pessoas, (A) e (B), começam a cena. Quando a/o condutor/a do jogo fala: "Troca!", (A) e (B) saem de cena e são subtituídas/os por (C) e (D) que continuam a cena exatamente de onde parou e com as mesmas personagens de (A) e (B). O comando pode acontecer variadas vezes.

Comentários:
- É o mesmo princípio do MONÓLOGO DE GRUPO, mas com contracena.
- O ideal é que (A) e (B) não façam personagem "Da mesma natureza", para que reconheçamos a substituição quando (C) e (D) entrarem.

Exercício #8: "CONFIE EM NÓS, É TUDO INVENTADO" ("TRUST US, THIS IS ALL MADE UP")"*

*Exercício que Rich Baker traz dos improvisadores Dave Pasquesi (com que rich teve aula) e TJ Jagodowski. "Trust us, this is all made up" é o nome do documentário sobre o trabalho dos dois em que em seu espetáculo eles começam a improvisação sem qualquer sugestão da plateia. As luzes se apagam. Quando ascendem os dois apenas se olham por um tempo, se "lêem" e partem dali.

Em duplas. Uma pessoa de frente para a outra. fecham os olhos. Abrem quando a/o condutor/a fala: "Luzes acesas!". Se olham em silêncio, se lêem por um tempo e quando sentirem, "começam" a cena (que na verdade na começou).

Comentários:
- Aguentar o silêncio, sustenta-lo. Usar o silêncio.
- Tomar o tempo, respirar.
- Inicialmente as cenas tendem a ser mais sérias, mas não é um definidor.
- Paciência e tempo, não precisa ir rápido.
- Respire! Respire por esse momento.
- Se o que vou "leu" da/o outra/o não é o que ela/e trouxe para cena, você pode ou jogar fora a sua leitura, desapegar, ou combinar a sua "leitura" com o que a/o outra/o trouxe: "Sim, e...". Exemplo: (A) "leu" que (B) estava paranóico. (B) começou a cena se sentando no sofá para ver TV com toda tranquilidade. (A) pode descartar o que "leu" ou trazer a informação da paranóia a partir do noticiário da TV. Isso, de combinar, na verdade em faz mais sentido, porque o momento da "leitura", para mim já faz parte da cena. Algo já acontece, a plateia tambe'm vê.
É intenso e verdadeiro. 
- No momento do blackout, dos olhos fechados, eu gosto de ouvir a mim. O meu estado, a minha respiração, ler a minha pessoa, e também usar isso.


Exercício #9: OH, MEU DEUS! ESTÃO ROUBANDO O NOSSO CARRO!*

*Exercício realizado anteriormente. Para descrição vide a psotagem do dia 01/05/2018: "Número 2 - IMPROV 2 INTENSIVE - Dia 2 de 3".


Exercício #10: TRABALHO DE CENA*

*Exercício realizado anteriormente. Para descrição vide a psotagem do dia 01/05/2018: "Número 2 - IMPROV 2 INTENSIVE - Dia 2 de 3".

Comentários:
- Lembramos inicialmente o que aprendemos a quase um mês atrás nas aulas de Improv 2, sobre Trabalho de Cena: ser vista/o e escutada/o (presença); focar nas relações e deixar a atividade compor a cena e não ser o assunto; fazer afirmações e não perguntas; começar do meio; pessoas felizes que se gostam e se conhecem há algum tempo.
- Rich não trabalha pela definição da LOQ (Lugar, O que se está fazendo e Quem são). Não que essas idieias não estejam na cena, mas ele não traz o foco das/os improvisadoras/es para definir isso, e seim para o trabalho de cena pelas ideias mencionadas acima. O que também são guias e nao regras.


Exercício #11: CONVERSANDO SOBRE AS AUDIÇÕES

Como muitas/os de nós estão fazendo Improv 3 (final do programa de Improv do Seocnd City, mas pré-requisito para continuidade no programa de formação) e farão as audições para o Conservatório (próxima etapa do progama), o assunto e dúvidas a respeito vieram à tona. Aqui vão as dicas e apontamentos do Rich Baker. Na postagem do dia 21/05/2018 eu coloquei a perspectiva do professor Tim Stoltenberg, se quiser checar.

No início entram 8 a 10 pessoas, talvez mais e se alinham no palco. Perguntamos os nomes, às vezes pedimos para que diga algo a mais, como: "Me fale algo de você que nào tem haver com comédia", porque queremos ter tempo para anotar seu nome. Então, fale, não embrome. (gente, acho que nunca escrevi "embrome" na vida!)
A primeira parte são cenas em duplas de mais ou menso 30 segundos, bem rápidas que nao tem sugestão. Queremos ver vocês fazendo o básico (Sim, e...), e diferentes, seu alcance de personagens. Grandes emoções e personagens. Por favor, sem esquisitices e nojeiras para impressionar, já vimos de tuso e estamos fazendo as audições por horas ou ainda teremos horas de audições.
A segunda parte, cenas um pouco maiores, duas pessoas. Aqui queremos ver além do básico, personagens mais próximos de você e se você consegue jogar bem com outra pessoa.
Não é uma competição, se todo mundo passar, todo mundo passou.
Quando terminar o teste, saia rapidamente, as/os professoras/es precisam falar de vocês.
Seja afetada/o pela/o suas/eu parceira/o de cena.
Tudo bem ficar nervosa/o, só se mantenha escutando.


Exercício #12: CENA SEM FALA COM FUNDO MUSICAL

Cena em duplas. A aprtir de uma sugestão da plateia a cena se desenvolve com uma música no fundo e não há som na cena. Pode falar, mas sem som.

Comentários:
- A fisicalidade ganha maior espaço
- A fisicalidade tende a ser grande e exagerada, mas nào rpecisa, pode ser sutil e realista
- Diminua a velocidade no trabalho de objeto, isso os tornará mais reais
- Procure não dançar
- Tente não "ouvir" a música, não fazer um contraponto sonoro com o gesto. - Entendo este comentário como não ter a preocuação com isso e para não cair na dança, porque quando o contraponto sonoro acontece espontaneamente é bem legal. O tipo de "dica" para não se perder o foco da cena, mas que depois de entendido, poder se jogar mais e aproveitar.
- Lembrei o trabalho "Interiors" do grupo escossês Vanishing Point. Tive a oprotunidade de fazer uma oficina de improvisação com o diretor do grupo, Mattew Lanton numas das edições do Festival Cena Contemporânea em Brasília-DF. Na oficina ele trouxe as técnicas, exercícios e metodologia dos processos de criação do grupo (que não é de Impro mas usa improvisação na criação). e fizemos esse exercício de não ter som e foi de uma riqueza imensa. Primeiro proque lhe atesta a necessidade do gesto (quando falta ou quando é de mais), segundo porque lhe força a olhar para a/o outra/o, não dá para simplesmente falar com alguém de costas para você e acreditar que ela/e sabe que você está falando. O grupo tem o epsetáculo "Interiors" que usa exatamente isso. Uma janela que separa o publico de um ambiente no palco trazendo a ilusão de que não podemos ouvir o que dizem, e assim elas/es atuam. Há uma personagem fora da janela que traz impressões do que vê, mas não do que escuta (porque afinal não escuta). No site do grupo você pode conferir um trailer da peça e entender melhor esta dinâmica: http://www.vanishing-point.org/our-work/interiors/

Espetáculo "Interiors" do Grupo Vanishing Point


Exercício #13: GLAM, GLAM*

*Ritual de fechamenton das aulas com Rich Baker. Descrição na postagem do dia 30/04/2018: "O caminho das Bases - IMPROV 2 INTENSIVE - Dia 1 de 3"

***

Nossos planos são de nos enonctrarmos novamente no final de junho. Mais um treino e minha despedida!




terça-feira, 22 de maio de 2018

Último dia de aula do último curso - IMPROV 3 Express - Dia 7 de 7

Ok, ok... Ainda teremos o ecnotnro de sábado para apresentação. Mas é o último de aula oficialmente. Mas vou deixar para fazer a análise do Programa Improv 1, 2 e 3 depois da apresentação. Por hora, vamos falar da aula!

IMPROV 3 - Express (Expresso)



DIA 7

21/05/2018 (segunda-feira), The Second City Training Center, Hollywood, Teatro Principal, Bilheteria (sim, tivemos aula na Bilheteria) e Sala E, 18h30 às 22h. Professor: Tim Stoltenberg

A primeira parte da aula foi realizada no Palco Pricnipal, onde iremos nos apresentar no sábado. Então a aula começou mesmo como reconhecimento de palco. 
A turma é grande para o espaço. 13 pessoas, então o cuidado deve ser dobrado para ninguém empurrar ninguém do palco.
NA sequência fizemos pelo menos 1 ou duas vezes os jogos/cenas que faremos na apresentação, decidindo o que iria entrar ou sair.


Exercício #1: EM BREVE NOS CINEMAS*

Em meia lua, a turma se posiciona e faz a "propaganda" de um filme fictício cada um/a falando uma palavra de cada vez seguindo a ordem. A primeira frase a ser dita é "Em breve nos cinemas" então se fala o título e um pouco do filme. Depois as infromações são sobre o elenco: "Estrelando."

* É uma varaição temática do exercício UMA PALAVRA DE CADA VEZ ou HISTÓRIA DE UMA PALAVRA feito em vários dos cursos.


Exercício #2: MONÓLOGO DE GRUPO*

*Exercício realizado em Improv 2 e 3. Vide postagem do dia 04/05/2018: "Pule e a Rede Aparecerá!" - IMPROV 3 EXPRESS - Dia 2 de 7.


Exercício #3: PARA ONDE VAMOS?*

Quatro pessoas. Um carro é figurado em cena: duas cadeiras a frente e duas atrás mas para fora, formando um trapézio. É dada uma sugestão de quem são. A/O motorista traz a figura/energia e as/os demais combinam com ela. Motorista traz na primeira fala onde estão indo e o que vão fazer (justificativa da cena). A/O passageira/o da frente abre o porta-luvas e tira algo que tem haver com as informações, justifica o que tira e distribuiu às/aos outras/os. As duas pessoas de trás desenvolvem, expandem as ideias. É dado o sinal de chegada ao destino. Descem do carro. A/o consutor/a do exercício diz a frase, "Oh, não! Aquelas/es ____________ estão roubando o nosso carro!" trazendo a sugestão para o novo grupo de quatro pessoas.

* Variação do exercício "OH, MEU DEUS, ESTÃO ROUBANDO O NOSSO CARRO!" relatado na postagem de 01/05/2018: Número 2 - IMPROV 2 INTENSIVE - Dia 2 de 3.


Exercício #4: RODÍZIO*


* Exercício descrito na postagem do dia 30/04/2018: 'O Caminho das Bases - IMPROV 2 INTENSIVE - Dia 1 de 3. (sem a variação do "flerte".


Exercício #5: FESTA ESTRANHA*

* Publicação do dia 15/05/2018: "Entrevistas, Aula, Intercâmbio, Espetáculo - IMPROV 3 Express - Dia 5 de 7."


Exercício #6: CRÍTICAS/OS DE CINEMA

* Exercício relatado em 10/05/2018: "A Metade do Fim - IMPROV 3 Express - Dia 4 de 7"


Exercício #7: 185

* Exercício relatado em 10/05/2018: "A Metade do Fim - IMPROV 3 Express - Dia 4 de 7"


Exercício #8: CONGELA

* Exercício relatado em 03/05/2018: "Tudo Novo de Novo - IMPROV 3 Express - Dia 1 de 7". com variações de que se pode entrar uma nova pessoa na cena e ter mais do que 2 pessoas. 


Exercício #9: PASSANDO A APRESENTAÇÃO

1) Monólogo de Grupo
2) Rodízio (só 4 pessoas da turma)
3) Festa Estranha (só 4 pessoas da turma)
4) Onde vamos? 
5) Críticas/os de Cinema (Todas/os que não fizeram Todíxio e Festa Estranha)
6) 185
7) Congela

Comentários gerais dessa primeira parte:
- Uma mente em pânico é algo lindo de se ver (no contexto de que ver alguém lutando para entender o jogo porque o jogo provoca a perturbação, é de uma cumplicidade deliciosa)
- Energia é algo que você escolhe.
- Convicção.


Exercício #10: SIMULADO DA AUDIÇÃO AO CONSERVATÓRIO

1) Mais ou menos de 8 a 10 pessoas. Entram, sonbem no palco: falam o nome uma a uma.
2) Cenas rápidas de 2 essoas para aquecer (mais ou mensos 30 segundos. As pessoas sãodesignadas). Não há qualquer sugestão.
Aqui se pretende:
- Trazer uma ideia completa de LOQ
3) Cenas rápidas, porém maiores de 2 pessoas a paetir de sugestão ( 1 a 2 minutos).
Aqui se pretende:
- Estabelecer e desenvolver a relação

Comentários/conversa:
- Na Sala de Aquecimento antes da audição há alguém conduzindo um jogo ou outro no estilo ZIP ZAP
- A audição demora de 10 a 15 minutos, dependendo do número de pessoas no grupo
- O resultado sai em aproximadamente uma semana
- Estabeleçam a LOQ, façam escolhas fortes e se divirtam.


Intervalo. Nos dirigimos para o andar de baixo, o espaço da bilheteria. Todas as salas e Lounge estavam ocupados. Levaram a bilheteria para a secretaria. Espaço difícil e pequeno. Mas era o último dias, estávamos mais nos testando e recaptulando. E lidar com diferentes espaços faz parte do treinamento.


Exercício #11: TRIPLAMENTE ESTÚPIDO

Um colega perguntou: "Qual o jogo mais difícil de Impro?". Então fizemos este.

Três pessoas. A faz a voz de B. B faz a voz de C e C faz a voz de A. A cena começa com A e B e depois C entra.

Comentários:
- É uma confusão possível
- A articulação ajuda demais


Exercício #12: ESTABELECER LOQ E CENA*

Alunas/os querendo treinar mais para a audição.
* Exercício relatado na postagem do dia 15/05/2018. "Entrevistas, Aula, Intercâmbio, Espetáculo - IMPROV 3 Express - Dia 5 de 7."


Exercício #13: TAG OUT*

Um exercício que não está na nossa apresentação e que desejam fazer.
* Exercício relatado na postagem do dia 15/05/2018. "Entrevistas, Aula, Intercâmbio, Espetáculo - IMPROV 3 Express - Dia 5 de 7."


Mudando novamente de espaço: Sala E

Exercício #14: LABORATÓRIO

Com a turma de Improv 3 "regular" (uma vez na semana, 7 semanas).
Nossa turma fez: TRIPLAMENTE ESTÚPIDO, TAG OUT e TAG OUT COM TROCA
A outra turma fez: A/O PIOR _______ DO MUNDO, TROCA, ABC  e CRÍTICAS/OS DE CINEMA.

***

Evento: A NIGHT WITH THE OSCARS

É um bate-papo com o pessoal do audio visual que faz cinema de baixo orçamento e mostra de trailers e/cenas de alguns trabalhos com debate com o publico.

Nessa noite, dois cineastas que se formaram pelo Second City e comentaram como a passagem por lá os influenciou:
- Saber quando improvisar quando se tem um planejamento
- Sua trupe de improviso sempre está nos seus trabalhos, é uma questão de confiança


***

Assim vamos! Quinta-feira tem postagem nova. Sábado a apresentação e Semana que vem a análise desse processo dos 5 cursos aqui.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Estrutura, Estrutura, Estrutura - IMPROV 3 Express - Dia 6 de 7

Aqui estou em mais um relato dessa aventura pelos Estados Unidos, fazendo cursos no Second City e... outras coisinhas mais.
Mais uma tarde de entrevistas para o documentário de Impro com muita conversa e troca sobre Impro, entre problemas técnicos que bem, improvisadoras/es não ligam muito (eu ligo pacas!). Membros do grupo Spanglish, Jorge Emanuel Berrios e Mario Barra falando da experiência de serem latinos imrpovisando nos Estdos Unidos. Aman Adumer, que improvisa com times na UCBT e participa de um grupo só de improvisadores negros... e dança salva... e agora um pouquinho de forró. Craig Cackowski, um monstro doçura que esteve entre os pioneiros da i.O. em Chicago. Cheguei para a aula com a cabeça fervendo das conversas. Quero muito compartilhar esse material que é "for all"!



IMPROV 3 - Express (Expresso)

DIA 6

16/05/2018 (quarta-feira), The Second City Training Center, Hollywood, Sala B, 18h30 às 22h. Professor: Tim Stoltenberg

Eu posso jurar que Tim estava zoando com a minha cara porque ele disse a palavra "estrutura" umas 100 vezes nos primeiros 30 minutos de aula. E na segunda-feira quando eu o entrevistei, eu não conseguia (ainda não consigo)  falar exatamente a palavra "estrutura" em inglês. Mas não, mania de perseguição de aluna/o que acha que tem alguma importância, hehehe.

Pois bem, de início Tim falou novmanete sobre nossa apresentação no dia 26/05, sobre horário de chegada e figurino. Seguiu também fazendo algumas observações sobre o Conservatório, que, para quem vai seguir com o programa do Second City, é o próximo passo. Para entrar no conservatório, estudantes que completaram os níveis 1, 2 e 3 de Impro devem fazer uma audição. O Conservatório trabalha as habilidades da Impro para a escrita de esquetes. As esquetes são organizadas em um espetáculo que fica um tempo considerável em cartaz sendo testadas e modificadas pelas apresentações com o publico. Começa o que aqui se chama "o processo". (Há um livro especialmente sobre isso chamado "The Process" que foi escrito nos moldes de "A preparação do ator" de Stanislavski, ou seja, pelo olhar de um aluno fictício). No processo cenas de Impro são acrescentadas entre as esquetes, até moldar um espetáculo completamente diferente.


Exercício #1: VÍDEOS ESTRUTURAS

Tim nos mostrou alguns vídeos desses "momentos" do processo apra que pudéssemos analisar a estrutura. 
Primeiro, uma esquete ensaiada (criada a partir de Impro) em que a estrutura se baseava nas mudanças de estilos em que casa nova/o dona/o de uma empresa de papéis para copiadoras remoldava o estilo e dia a dia da empresa: country, amish, etc. As personagens tinham opiniões fortes e justificativas que se mantinham, mas se adaptavam ao nosso estilo.
Segundo, uma esquete com um único estilo, sendo este filme Noir. Personagens pré-definidos e trabalhados, ordem da aparição das personagens também pré-definida. Na estrutura havia um narrador (típico de filme Noir) que conduzia a personagem principal pela sua jornada. Essa personagem era realizada por alguém da plateia, então a partir daí já começava todo o improviso. Sugestões do resatante da plateia apareciam quase todo momento pela escrita do narrador que dava espaço para que a plateia completasse suas frases. A perosnagem principal era um detetive e que deveria resolver o caso definido pela plateia. Ao final é a plateia quem resolve e define o "culpado".

Comentários:
- Quando se fala de estrutura se fala de "bits" (tempos, ritmos, o que também são as cenas em si mas por esta perspectiva de compasso). Então falamos do primeiro bit, segundo...
- Com as estruturas bem definidas podemos perceber e nos orientar pela LOQ (Lugar, O que e Quem)
- A cena de filme Noir segue a estrutura do jogo "Carta de Amor" - vide publicação do dia 02/05/2018 sobre a aula de 3 de 3 em Improv 2 Intensive, em que fizemos o jogo.
- A cena Noir: após uma rizada pelo espontâneo e inesperado da contribuição do publico (sugestões ou reações da personagem principal), o narrador justificava na história a contribuição, o que gerava novo riso.
- A cena Noir tinha uma dinâmica de luz e espaços que também conduziam o publico e a personagem principal. Todas as cenas eram em lugares diferentes e delimitadas por focos. Cenas na plateia, no palco e nos cantos do teatro. O palco em si do teatro foi pouco usado (sem qualquer problema). Figurinos que figuravam (acessórios e bases, mas não exatamente a época) os anos 40 nos Estados Unidos.
- Na primeira cena do escritório, mímica no trabalho de espaço e caracterização, mas também alguns objetos reais. Figurino base de escritório contemporâneo que se modificadava pelo trabalho físico.



Exercício #2: ZIPZEPZAP + BIPBEPBAP + CLIPCLEPCLAP

Em roda. Jogar em ritmo rápido umas/uns para as/os outras/os uma bola/disoc imaginária/o, falando "ZIP", "ZAP" ou "ZEP". Não importa qual. Quando alguém "errava" essa pessoa continuava jogando mas teria que falar "BIP", "BEP" ou "BAP" enquanto jogava. Se alguém "errasse" pela segunda vez, passava a falar nas jogadas "CLIP", "CLEP" ou "CLAP".



Exercício #3: LOQ E CENA*

*Exercício relatado na aula anterior. Postagem do dia 15/05/2018.


CONVERSANDO SOBRE OS JOGOS DE ADIVINHAÇÃO

Conversa baseada na aula passada nos exercícios de adivinhação. Postagem do dia 15/05/2018.

O que nos ajuda a adivinhar:
- Conecxões - universo maior que a "coisa"
- Ouvir a tudo
- Relações simples e diretas
- Começar num lugar de ciência, de saber: celebridade, figura histórica, etx.
- Fisicalidade
- Presumir: afimar mesmo sem saber

Exercício #4: CENAS COM AS DICAS DAS ADIVINHAÇÕES

Cenas de 2 pessoas observando as dicas dos jogos de avinhação no trabalho de cena me Impro, establecendo a LOQ.

Comentários:
- Treinar "pegar a sguestão da plateia". Conduzir para o universo que quer por exemplo. Ex.: Minha mãe era uma professora de matemática, em que sua mãe trabalhava? - E asssim se consegue uma profissão e se define o QUEM da cena.
- Use o que você tem e conecte e expanda, ao invés de trazer toda hora uma informação nova e fazer com que a cena sempre pareça que está começando

Exercício #5: REVISÃO* E FEEDBACKS

Enquanto Tim em outra sala dava um feedback e apontamentos para audição um/a a um/a, o restante do grupo treinava os exercícios: CONGELA*, CONGELA À CEGAS*, TAG OUT** e FESTA ESTRANHA**.

*CONGELA e CONGELA À CEGAS foram realizados na aula 1. Postagem do dia 03/05/2018.
**TAG OUT e FESTA ESTRANHA foram realizados na aula 5. Postagem do dia 15/05/2018.

- Meu feedback ficou para a próxima aula.

Exercício #6: LABORATÓRIO

Troca com as turmas de COM 3 e Escrita.
 O pessoal da Escrita trouxe 3 ideias que querem desenvolver e estas foram improvisadas por COM 3.
Nós de Improv 3 fizemos uma TAG OUT.
COM 3 fez cenas de grupo em Impro se preparando para as apresentações que faram neste final de semana.


***

Espetáculo BINGO apresentado pelo grupo Pool Party (cada vez pode ser por um grupo diferente).
Eu fui em um BINGO bem no meu início por aqui. Não tinha entendido muito bem, porque, afinal, não haviam explicado nada. Desta vez explicaram. O BINGO é na verdade uma grande oportunidade de jogar com grupos formados. A primeira metade do espetáculo é uma série de improvisações feitas entre o elenco do grupo e pessoas sorteadas na plateia (que colocaram seus nomes num balde na entrada do teatro). A segunda metade é improvisada só pelo elenco a partir de sugestões da plateia.
Eu na minha coragem coloquei lá meu nome, eu na minha não coragem plena fiquei aliviada de não ser chamada, eu na minha vontade de fazer mais, fiquei frustrada de não ser chamada. Nossos paradoxos.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Entrevistas, Aula, Intercâmbio, Espetáculo - IMPROV 3 Express - Dia 5 de 7

Começamos ontem as entrevistas para o documentário. Então foi um dia intenso de Impro para mim. Conversando e descobrindo perspectivas diferenciadas e caminhos bem diversos que a Impro tomou/toma na vida de algumas/ns profissionais daqui. Com a ajuda pontual, necessária e bem humora da amiga brasileira Anna Salles, ouvi e registrei as ideias e experiências de James Gangl, Rich Baker e Tim Stoltenberg. Material tão rico que eu já to aqui pensando: como corta isso? Como edita isso? Vai ser uma loucura... Mas o que não é? Entre umas e outras o que descobri é que é foda demais falar a palavras "estrutura" em inglês. E oq ue eu pesno por estrutura é outra coisa, ou melhor, são outras perspectivas por aqui... Ou ainda as questões estéticas, de comunidades, gênero, etnica são aprecidas mas não extatamente as mesmas e... Guardemos para o documentário! Mas devo dizer, essas ideias todas das conversas ficaram indo e voltando durante a aula da mesma noite.


IMPROV 3 - Express (Expresso)

DIA 5

14/05/2018 (segunda-feira), The Second City Training Center, Hollywood, Sala Lounge, 18h30 às 22h. Professor: Tim Stoltenberg

Começamos a aula com a conversa inicial habitual de: que espetáculos assitiram? Se tem alguma dúvida sobre o que estamos fazendo.
Tim também falou um pouco da nossa apresentação do dia 26/05/2018, sobre "estrutura", e que vamos treina-la nas próximas duas aulas; e também sobre o figurino que é livre com algumas recomendações: que não lhe restrinja a movimentação, se vistam "melhor" que a plateia, ninguém de sandália, que você se sinta confortável, e etc.


Exercício #1: BANDEJA

Na aula anterior, Tim me convidou a trazer ume xercício de aquecimento para a aula de hoje. Pensando em contribuir para um jogo com diferencial, levei um formato bem simples da BANDEJA. Mais que um "exercício", a Bandeja é um sistema de treinamento do Grupo Saída Sul com açoes individuais, em duplas e em grupo. (que foi trazido pela Julieta Zarza da experência dela com outro grupo de Impro e adptado por todas nós, por influências como Viewpoints e treinamentos pessoais de cada uma...). Na forma do Saída Sul há por volta de 59 ações/atividades possíveis na BANDEJA até o momento. Sempre podendo aumentar. Aqui fizemos apenas 6, por conta do tempo e complexidade.

Grupo andando pelo espaço. As ações são feitas conforme vontade e necessidade.
Ações individuais:
1) Passo de Dança: ter um apsso de dança para fazer. Sempre o mesmo.
2) Correr em câmera lenta, tentando fazer com que o corpo inteiro esteja na mesma velocidade
Ações em Duplas:
1) Oi!: um exercício básico e tradicional de palhaço. Quando há contato visual uma pessoa vai até a outra para cumprimentar. Pode dar um aperto de mão, um abraço ou um beijo na bochecha. O que acontece é que a outra pessoa responde com o movimento "errado". Exemplo: (A) dá a mão para apertar e (B) abre os braços para o abraço. então (A) se "corrige" para abraçar" e (B) tenta o beijo. (A) tenta o beijo enquanto (B) vai para o aperto de mão. "Fracasso "estabelecido, ambas/os vão embora reagindo a confusão. Se os cumprimentos coincidirem, aperto de mão e aperto de mão, faça-o e voltem a andar com a "vitória"! 
2) Tiro: quando há contato visual, uma pessoa pode atirar na outra (revólver, arco e flecha, o que seja). A outra morre passando pelos 7 estágios de tensão baseados no trabalho de Jaques Lecoq. Da maior tensão possível do corpo para a menor possível, como uma escala musical. Só se levanta quando alguém lhe dá o sopro da vida.
Ações de grupo:
1) Siga-me: Quando uma pessoa se coloca na frente de outra, a de trás começa a segui-la, fazendo exatamente e simultamente os mesmos movimentos. O grupo deve perceber e se juntar como uma "manada". A ação se desfaz a qualquer momento por qualquer pessoa que se retire do grupo e provoca assim, que as/os demais se retirem também.
2) Epidemia: qualquer gesto visto por alguém é repetido. De forma que, como um contágio, todas/os estão fazendo os mesmos gestos. Com o tempo os gestos podem se intensificar ou desaparecer.

Comentários:
- As interações de duplas foram mais fáceis, muito ao meu ver, devido ao espaço pequeno do Lounge e pela "ideia" de contracena.
- É um jogo de escuta, percepção, integração, treino e comapo de criação.
- Quem quiser saber das outras 53 ações que eu lembro, só perguntar!


Exercício #2: LOQ E CENA

Em duplas. (A) e (B) entram e cena primeiro só falando as infromações da LOQ (Lugar, O que se faz e Quem faz). (A) estabele a primeira, (B) a segunda informação, e (A) estabelece por fim a última que falta. Imediatamente a cena começa a partir dessas informações.
Ex.:
(A): Padaria
(B): Limpando o balcão
(C): Filhas da dona 
OBS: Não precisa seguir a ordem Lugar, O que e Quem.

Comentários:
- Estabelecida a LOQ a cena se foca na relação


Exercício #3: EMOÇÃO A PARTIR DDE ONOMATOPÉIA

Em duplas. Se estabelece a LOQ como o exercício anterior. A cena começa a partir de um sm feito por uma das duas pessoas da cena, por exemplo (A). Então (B) se juunta a esse som e as duas atingem uma emoção a partir disso, desenvlvendo a cena.


Exercício #4: SÓ DUAS INFORMAÇÕES DA LOQ

Mesmo exercício que o #2, porém só se estabelecem duas infromações da LOQ, não importa quais. A cena então começa se estabelecendo e justificando a terceira informação. Já trabahando a emoção do exercício anterior.
Ex.:
(A): Espiãs
(B): Fazenda
CENA: Tem que determinar o que as espiãs estão fazendo na fazenda e por quê.


Exerício #5: SÓ UMA INFORMAÇÃO DA LOQ

Variação do exercício #5, com apenas uma informação da LOQ.
Ex.:
(A) Massagistas
CENA: Tem que determinar Lugar e fazendo O que e o Por que (justificativa).

Comentário:
É bem similar das cenas que aprtem de uma sugestão da plateia que já estabelece a LOQ
- Quando encontrem uma ideia divertida, trabalhem sua expansão.


Exercício #6: TAG OUT

Metade da turma. Uma pessoa pede uma sugestão a plateia. Começa uma série de cenas com TAG OUT, em que alguém é tirada/o de cena com um tapinha ou um aceno para sair, e a pessoa que fica em cena permanece com a mesma personagem. A nova pessoa que entrou traz uma nova personagem.

Comentários:
- A "estrutura" da TAG OUT permite expandir as personagens, vê-la em diversas situações com outras personagens
- Justifiquem as mudanças
- Saltos de Tempo e espaço são determinados pelas TAG OUTs
- Tempo e Espaço em Impro são flexíveis
- Quando há uma emoção forte a cena vai apra algum lugar
- Quando há uma opinião forte sobre algo, as especificidades aparecem. Ex.: Não consigo comer coco ralado. (Por que?) A textura me irrita, me dá ânsia de vômito, parece que tem uma palha inimastigável dentro da minha boca, entre os meus dentes.

Exercício #7: Jogos de Adivinhação: INTERROGATÓRIO

Cena de 3 pessoas. (A) sai de cena. É estabelecido pela sugetsãod a plateia um crime que (A) cometeu em um determinado lugar na companhia de uma determinada pessoa. O crime não é realmente um crime (assassinato, roubo, etc.), a pessoa tende a ser uma celebridade e que não teria relação com o "crime", e  lugar também é improvavél nas relações.
Ex.: Comeu a comida do Bebê com Frida Kahlo no Aquário.
(B) e (C) são os policiais que tem todas as informações e vão interrogar (A) que cometeu o crime, mas não sabe de nada porque não escutou as informações. Durante a cena (A) tentará adivinhar as 3 informações. A plateia ajuda estalando os dedos quando (A) está perto de adivinhar mas ainda não acertou exatamente, e bate palmas sinalizando quando acerta.
Ex.: 
(B): Você achou que não íamos de pegar, não é?
(A): Achei que pegando um avião eu conseguiria escapar.
(C): É... um avião... Sabemos o quando você gosta de aviões, não é? Olha o aviãozinho.... (gesticula dar comida para o bebê).
(A): Eu sei, mas eu não pude evitar, eu dei comida para o bebê. (a plateia estala os dedos).
(C): Não tente nos confundir, o pobre Carlos nem estava na cozinha!
(B): Você é um egoísta, só faz as coisas para você mesmo!
(C): Numa fome por mais e mais!
(A): Está bem, está bem! Eu comi a comida do bebê! Fui eu! (A plateia bate palma)

Comentários:
- Jogos de Adivinhação tem duas partes. 1) o jogo em si (regras); 2) começa distante (as próprias dicas) e que vão se aproximando (especificando).
- (A) tem que fazer suposições mesmo sem saber, pois a partir delas a plateia e (B) e (C) podem trabalhar as dicas.
- As dicas colocam ela/e numa arena de ideias
- Quando a pessoa interrogada (A) está perdida, você pode quebrar a palavra e trabalhar com associações. No exemplo anterior, digamos que (A) não está pegando as referências de Frida Kahlo como personalidade. (B) e (C) podem quebrar a infromação em partes e irem apra outros universos:
(B) Você correu o suficiente de nós e está mancando com o seu pé direito.
(C) Pelo visto o crime não compensa com sapatos apertos.
(B): você sabe o que sapatos apertados fazem com os pés, não sabe?
(A): Eles me dão calos! (A plateia estala os dedos).
(B): Então é melhor falar de uma vez quem é esse Calo no nosso pé, por que essa pessoa Calo está Frita!
(A): Frita... Calo... (A plateia estala os dedos). Ok, parem com a tortura, vocês provavelmente já interrogaram a Frida Kahlo e ela contou tudo! (a plateia aplaude).


Exercício #8: FESTA ESTRANHA

Conheci o exercício com os Anônimos da Silva no espetáculo "Qual o seu pedido?", hoje, parte do repertório da cia de Comédia Sete Belos de Brasília-DF.
Uma pessoa sai (A) para não ouvir as infromações a seguir. 4 ou 5 vão ao palco e lhes é determinado personagens, personalidades, obssessões ou características físcias peculiares/absurdas. (A) volta como anfitriã/o de uma festa. O tipo de festa é sugerido pela plateia. Uma a uma entram na festa as demais pessoas. (A) deve adivinahr quem são, e quando isso acontece a pessoa deve justificar um motivo para deixar a festa e sair de cena.

Comentários:
- Na primeira rodada, quando as personagens chegam, elas trazem o universo, uma ideia geral de suas personagens. Quando são chamadas para conversar com a anfitriã (segunda rodada) trazem as especificidades.


Exercício #9: LABORATÓRIO

Encontro com a turma COM 5 (com quem dividiremos o palco na nossa apresentação). Nós fizemos o exercício da FESTA ESTRANHA e elas/es fizeram cenas de grupo em que cada nova pessoa que entra intendifica uma ideia da cena  (sempre a mesma ideia). A irmã do namorado gosta de abraçar. Entra o pai que abraça mais, a mãe que abraço a todas/os, etc.

***

Segunda-feira com o espetáculo "TATOO PARTY" promovido pelo grupo Spanglish.


Imagem retirada de: https://www.instagram.com/p/BhPupfdAvIV/?taken-by=spanglishimprov

Na abertura um grupo de dança, na sequencia um Stand Up, Improv com o grupo Obama's Other Daughters (grupo só de mulheres negras), fechando com Improv do grupo anfitrião Spanglish (um cubano, um porto-riquenho e um mexicano que improviso misturando inglês e espanhol). O tema da noite era tatuagem e os improvisos vieram a partir de histórias de tatuagens de pessoas da plateia. Um dois integrantes do Spanglish é tatuador e distribuiu tatuagens adevisas ao publico, assim como descontos para tatuagens com ele.


Ok... Ganhei um cupon de 50% de desconto em tatuagem? E a coragem? Eu na verdade ganhei o cupon por um dos colegas de curso que me ouviu falando que eu já tenho escolhida minha tatuagem só não tenho coragem... Veremos o desenrolar dessa novela nos próximos capítulos?




quinta-feira, 10 de maio de 2018

A Metade do Fim - IMPROV 3 Express - Dia 4 de 7

Último curso (rezando aqui para aparecer um workshop de Impro que eu ainda possa fazer enquanto estou por Los Angeles). Sete aulas, mas se contar a apresentação do dia 26/05/2018, são oito encontros. chegamos a metade do fim...Do meu tempo aqui, no final deste curso estarei também na metade do fim da viagem aos Estados Unidos. Sincronicidades.
Daqui já vou tirando algumas observações gerais da coisa toda. Me perguntaram ontem: "E você está aprendendo muito?". Sim. Mas ao contrário do que essa eprgunta pode sugerir, não estou aprendendo exatamente em quantidade, como mais coisas, coisas novas. E sim (sim, e), aprendendo intensimanete pelo treino, contato com novas perspectivas, o forçar a cabeça em duas línguas e o praticar. Eu estou fazendo e isso faz todo o aprendizado.
Também lendo durante essa pra'tica, e escreendo a respeito. Então sim, aprendendo mutio. 

IMPROV 3 - Express (Expresso)

DIA 4
09/05/2018 (quarta-feira), The Second City Training Center, Hollywood, Sala G, 18h30 às 22h. Professor: Tim Stoltenberg

No início da aula, conversamos sobre a aula anterior, tiramos dúvidas e falamos sobre o que assitimos até então.
Alguns exercícios aparecerão com * junto ao nome, indicando que já foram feitos em outros cursos aqui descritos no blog, para demais consultas.


Exercício #1: É ASSIM QUE EU FAÇO*

*Exercício descrito em Improv 1 na postagem do dia 14 de março de 2018. Trata-se de tentar ao máximo reproduzir exatamente o que a/o outra/o fez e passar adiante.

Comentários:
- Fiz este exercício com 3 turmas diferentes: Improv 1, 2 e 3. E realmente é um jogo simples de escuta e energia, cada turma, mesmo mantendo padrões do exercício, tinha sua personalidade no fazer.
- Tim sugeriu que os sons fossem de rizadas


Exercício #2: ZIP ZAP ZUM

Em roda. Aponta para alguém do círculo como que jogando uma bola ou disco imaginário e fala-se ZIP, ZAP ou ZUM. Qualquer um dos sons para qualquer pessoa da roda. Essa, por sua vez tem a "bola" e também a passa falando uma das onomatopéias. Outros comandos adicionados:
- ADVOGADO: Quando alguém que está com a "bola" (A) aponta para outra pessoa e diz "Te vejo nos meu escritório!". a pessoa apontada (B) começa a defender a pessoa da sua direita (C). Argumento de aproximadamente 15 segundos. Então a pessoa a sua esquerda (D) contra argumenta como promotora do caso. Também uns 15 segundos. (A) como juiz, aponta para um/a das/os três (B, C ou D) e diz "Culpada/o!". Essa é a pessoa que está com a bola.
- COMERCIAL: Quando a pessoa que está com a "bola" aponta para alguém e diz "Comercial de TV noturno", a pessoa apontada (A) começa a fazer um comercial energético, e as pessoas da sua direita e esquerda (B e C) fazem o Boom e a câmera. A decisão é na hora, pelo olhar e definição. O comercial inteiro tem no máximo uns 30 segundos.
- TERAPIA DE CASAL: Quando a pessoa que está com a "bola" aponta para alguém e diz "Terapia de Casal", a pessoa apontada (A) vira-se para a da sua esquerda (B) e desabafa com ela, como numa terapia de casal, o que está a aborrecendo na relação. (B) por sua vez responde ao "ataque". E juntas/os (A e B) dizem: "Está tudo acabado entre nós!".  Dura mais ou menso 30 segundos. Então (A) pode passar a bola.
- BRITÂNICAS/OS: Quando a pessoa que está coma a "bola" apotna para alguém e diz: "Conversa Britânia", ela também deve falar um tema, uma palavra para a conversa. Exemplos: "Acidente de carro" ou "o tempo". A pessoa apontada (A) assume o sotaque britânico (ou não) e da maneira mais educada possível fala sobre o tema e a pessoa a sua direita (B) completa ou dá uma opinião contrária também com a maior educação e intelectualidade britânica possível. Dura mais ou menos 30s. (A) tem a bola para passar.

Comentários:
- Eu conheço esse exercício com 500 variações diferentes. Essa é só mais uma. Os princípios são os mesmos: foco, energia, decisão, presença e "manutenção"de energia e ritmo.
- Todos os comandos tranbalham reações emotivas e alta energia.


Exercício #3: CENAS POR GÊNEROS

Grupo todo no fundo do palco. É dado um gênero ou um tipo de cena (Ex.: Shakespeare, Comédia dell'arte, etc.) . Várias cenas curtas em duplas, de uma ou duas falas são realizadas em seuquencia com cada indicação.

Comentários:
- Todas/os fizeram todos os gêneros
- Definir uma ideia completa LOQP (Lugar, O que está fazendo, Quem está fazendo, Por que está fazendo)


Exercício #4: 185*

*Exercício realizado anteirormente, e descrito na postagem do dia 13 de março de 2018 "Para Todas as idades! - Improv 1 - Dia 2 de 3".

Todas/os em roda. é dado um objeto ou qualquer complemento para a sentença: "185 _______ entram num bar. A/o atendente diz 'Desculpe, mas não podemos servir 185 _______ aqui.', então as/os 185 _______ respondem:" e e insere a fala que tem relação com a/o _________. Exemplo: "185 sapatos entram num bar. A atendente diz 'Desculpe , mas não poemos servir 185 sapatos aqui.', então os 185 sapatos respondem:'Você está nos chutando para fora?'"

Comentários:
- É um "Pun game" de piadas com "punch line"
- Vender a merda da piada, fazer com convicção, alguém tem que se divertir, pelo quem está contando
- Dizer sempre "185" (número arbitrário, importante ue seja grange que é a "graça" está no absurdo) pois a rejeição fica focada na quantidade e não na figura. O que ganha uma boa possibilidade de as piadas não serem ofensivas.
- Para esses tipos de  jogos você pode fazer uma lista de associações na cabeça. Essas listas podem ser lineares (relação direta com a palavra) ou não lineares (em que é preciso que a plateia complemente com referências). O exemplo do sapato é linear. Sapato -pé- chute. Um exemplo não linear: "185 lâmapdas entram num bar. A atendente diz 'Desculpe, mas não podemos servir 185 lâmpadas aqui'., então as 185 lâmpadas respondem: 'Dá para perceber que nào tem nenhum gênio aqui.'". Lâmpadas tem associação direta com lâmpadas de luz, a associação indireta não linear, foi a de gênios dentro da lâmpada.
- As listas mentais podem ser feitas pelas categorias de: Partes (do que feita/o), Tipos, Nomes de marcas, Ditos Populares/Referências culturais, Slogans de propaganda. Ex. Sapato: Partes (sola, cadarço, língua, etc.), Tipos (tênis, bota, chinelo, sandália, etc.), Nomes de Marcas (Melissa, All Star, Moleca, etc.), Ditos populares/Referências culturais ("Tem um chinelo velho para todo pé cansado", "Pedra no sapato", etc.), Slogans de propaganda ("All star, é fácil de calçar, etc.)
- eu acrescendo trocadilhos a lista. Ex. Sapato, trocadilhos: "sopapo"




Exercício #5: AS/OS PIORES DO MUNDO

Metade da turma em fila um/a do lado da/o outra/o ao fundo. E dada uma profissão que completa a frase: "As/os piroes _______ do mundo". Ex.: "As/os piores secretárias/os do mundo". Começa uma série de cenas curtas, de uma ou duas falas, que trazem uma ideia inteira (LOQP), sobre a frase.

Comentários:
* esse exercício se assemelha ao "Chutando o Balde" que conheci junto aos "Anônimos da Silva" em Brasília-DF
- Pode puxar alguém para a cena com você
- Tipo de jogo de se jogar, manter a energia fluindo mesmo que você não tenha nenhuma ideia.
- A brincadeira está no ritmo e quantidade e não na "qualidade" da piada: ser engraçada ou não


Exercício #6: CRÍTICAS/OS DE CINEMA*

* Exercício realizado anteriormente e relatado em publicação do dia 02 de maio de 2018 "Recaptualando e seguindo em frente - IMPROV 2 INTENSIVE - Dia 3 de 3".

Duas pessoas fazem críticos de cinema num programa e comentam um filme inventado. Título sugerido pelo plateia de um filme que não existe. Definem o gênero, comentam cenas e as introduzem apra que um grupo de mais ou menso 6 pessoas as represente em clipes do filme. Mais ou menos 3 cliques são mostrados de partes do filme.

Comentários:
- Diferente do exercício em IMPROV 2 aqui os cliques são do mesmo filme e é um grupo maior de atrizes e atores para realizar as cenas
- Críticas/os: definam a ideia (LOQP) ou pelo menos boa parte dela
- Elenco do filme: quem não é eprsonagem principal sá suporte: compõe cenário ou sai para dar foco.
- O elenco de apoio pode dar suporte de duas maneiras: ao evidenciar a ideia ou contradição, ao especificar algo (exemplo: as personagens principais estavam num restaurante e uma vai se engasgar com uma lagosta. O elenco de apio faz o ambiente de u restaurnte de frutos do mar), ou acionar, completar a ideia (exemplo: as/os críticas/os disseram que era um dia triste chuvoso e o elenco de apoio coloca a cena num enterro).
- Uso de câmera lenta em cenas de combate e ação: é mais seguro e divertido
- Se você é vista/o, está em cena, componha ou saia


Exercício #7: LUGARES EM BALÉ

Se define um lugar com bastante pessoas. Metade da turma, em cena muda, realizada as ações nesse lugar como numa cena de Balé.

Comentários:
- Se olhar e compor
- Perceber a/o outra/o e o espaço
- Esse exercício foi um treino para o exercício #9


Exercício #8: JUNTO COM MÚLTIPLAS/OS LÍDERES

No posicionamento "diamante" intercaladas/os, o grupo segue os movimentos de quem está na frente. Com forme a frente muda, muda a/o líder. Todas/os se posiconam incialmente no espaço antes de começar a se mover. É repetido tendo uma cena com o foco em uma personagem (exemplo: festa de aniversário)

Comentários:
- Se surgirem duas/dois líderes, escolha um/a e siga, eprceba o grupo, pode ser que metade siga um/a e outra metade outra/o. E está tudo bem.
- Existe a explciação desse exercício no livro dos Viewpoints de Anne Bogart e Tina Landau
- Chamo de "junto" pela referência aos exercício da "Oficina dos Menestréis" com Deto Montenegro, parte da minha formação artística
- Dar tempo para ser seguida/o é o que faz estar junto e a sensação de coreografia
Esse exercício foi um treino para o exercício #9


Exercício #9: BALÉ HISTÓRICO

A partir de uma lista de de momentos históricos é decidido um. Este momento será representado em um espetáculo de balé, narrado por duas/dois especialistas. As/os especialistas podem comentar durante a ação e conduzir adiante.

Comentários:
- Não escolher momentos históricos de conflito, como assassinato, pois vai virar apenas duas pessoas discutindo
- Especialistas: eleger momentos para intular as coreografias. Exemplo: Momento histórico da chegada à lua. "Dança da contagem regressiva", "Dança da bandeira", "Dança das estrelas"
- Especialistas: estabelecer começo, meio e fim. Começando por antes do momento histórico, transformando o marco da história no meio e dando a continudiade para o fim.
- Especialistas: podem trazer absurdos para a "arte". Exemplo: Momento histórico da cehagda à lua. O contato imediato com as/os alienígenas.
- Bailarinas/os começam se alongando enquanto as/os narradoras/es introduzem o espetáculo
- Posição de início antes de começar a se movimentar


Exercício #10: LABORATÓRIO

Encontro e troca com a turma de COM 3.
Nós fizemos os exercícios: CRÍTICAS/OS DE CINEMA e BALÉ HISTÓRICO
COM 3 fez cenas de grupos com variados números de pessoas.

Fiquei de levar um exercício para a próxima aula. Um aquecimento ou algo assim apra trocar, pelo intercâmbio.

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Espetáculo LADIE'S NIGHT

Dois grupos de Impro só de mulheres e entre suas performances um Stand Up feito por uma mulher. Está sem link para o site, porque entrou na programação do Second City quase que de última hora no lugar de outro espetáculo. Plateia cheia, um bom número de estudantes do Second City. Figurinos no padrão do que tenho visto aqui: cada uma por si.

Com estrutura os dois grupos de Impro começaram pegando uma sugestão da plateia e uam pessoa realizava um monólogo/depoimento sobre a sugestão. Em seguida uma série de cenas eram improvisadas a partir da informação do monólogo com TAG OUT e SWEEP. Até que alguém começava um novo monólgo. No primeiro grup, todos os monólogos partiam daquela primeira sugestão da plateia. No segundo grupo, o primeiro partia da sugestão da plateia e os demais a aprtir de algo da última cena improvisada antes de ela se colocar para "monologar".