Recomecei meus treinos solos esta semana. Algusn exercícios de atenção, meditação, condicionamento, etc. Fazendo em inglês, o que, me fez sentir mais tranquila para hoje. E realmente me foi mais tranquilo em relação a língua. Devo estar falando melhor, é o natural, mas é a questão de não me preocupar com isso.
O que me deu mais espaço para jogar.
LA RONDE & THE PARTY: CHARACTER & RELATIONSHIP IN LONGFORM
LA RONDE (A VOLTA) E A FESTA: PERSONAGEM E RELACIONAMENTOS EM LONFFORM (FORMATO LONGO)
Sobre a Aula 01 vide em Postagem do dia 15/03/2018 - LA RONDE & THE PARTY - Dia 1 de 4
DIA 3
21/03/2018 (quarta-feira), The Second City Hollywood, Sala F, 19h daqui (Meia noite no Brasil). Professor Craig Cackowski.
Exercício #1: FOFOCA (como eu estou chamando)
Uma roda. O/A condutor/a dá um nome com sobrenome e as pessoas da roda devem falar da pessoa fictícia. Apontar caracterísitcas físicas, de personalidades e biográficas. Não há uma ordem.
Comentários:
- Não pense em algo para falar, escute e acrescente
- Acrescente quase como um comentário ao que já foi dito
- O exercício faz com que vejamos com nitidez a personagem
- Apesar de ser muita informação, não parece ser, porque não são informações de história e sim de alguém, que a define, a desenha, e como a vemos bem, é um conjunto.
Ex. de informação de história e enredo, que diz algo sobre a personagem, mas que tem mais haver com o "plot": Você prometeu que moraríamos na praia quando nos casássemos.
- Nas cenas de Impro talvez não se tenha muito tempo para tantos detalhes e informações, mas dá para trazer essa nitidez
- Bom trabalhar também com constrastes: a personagem é nojenta nos seus hábitos, mas é uma pessoa boa.
- Pensar em todos os sentidos: olfato, paladar, brincar com essa reação
- Bom exercício para se treinar solo também
- Bom exercício para se treinar solo também
Exercício #2: LAURENT
É um TAG OUT (ver postagem do dia 19/03/2018)em que ficamos nacena seguinte com a última personagem criada na cena anterior. Para nosso exercício não tínhamos esta obrigatoriedade. A ideia era desenvolver personagens diferentes e coloca-los em situações diferentes.
Comentários:
- Personagens instatâneas
- Não precisa ser tão constrastante uma da outra, mas compensa.
- "Pieces in a pot": "pedaços em uma panela"- quando as personagens sãod o mesmo tipo, mesma energia, sem contrastes
- Se torne um escritor da/o sua/eu colega de cena: o ator de lhe dar presentes, você escreve a perosnagem da/o outra/o (sempre difícil quando ainda se tem que fazer sua ersonagem ao mesmo tempo)
- O trabalho é: quem é esta nova personagem? Como você a vê? (Bem o exercício #1 de hoje)
- Não abandonar o criado por conta de uma nova informação: a personagem xinga um monte, e a outra personagem a chama de mãe, vai ser a mãe que xinga bastante, podendo alternar no maternal e explosivo.
É ótimo poder fazer o Laurent, porque o curso na sequencia desse é focado no Laurent.
Exercício #3: LAURENT (repetição do exercício)
Indicações:
- Cada um/a tentar entrar pelo menos duas vezes com personagens diferentes
-Pode haver "call back" (resgate de algo criado no passado desta criação, no caso, uma personagem)
- Por conta dos "call backs"tentar ser mais preciso e ter personagens masi diferentes uma da outra das que você faz
Comentários:
- buscar nomes mais específicos
- uma "cach line", um "bordão" ajuda na identificação do "call back" de perosnagem. Define, não deixa dúvida. Dizer algo que sua personagem disse ou se referenciou numa cena passada
- Armadilha: cair na história
- Me assusta, de um jeito bom, cada vez quando vejo que a história vai se formar e isso não deve ser uma preocupação em si. Me assusta porque dá um medinho...
- Se já tiver uma personagem tipo trabalhada no seu repertório pessoal, pode brincar com ela, coloca-la em outras situações e universos. Mas sem apego, deixa-la viver.
Exercício #4: LAURENT (mais uma vez)
Comentários a mais:
- Não ter medo de ser a/ vilã/o
- Acho que rolou um medo da braileira que toca demais o/a outro/a...
- Escolhi falar em português alguns momentos, soltando as línguas
Exercício #5: A FESTA
Cada um/a com a mesma perosnagem durante todo o exercício. Uma única personagem também. Compressão cênica: mesmo lugar ou mesmo dia/hora (situação festa).
Como estrutura são cenas de 2 pessoas em que na primeira rodada conhecemos todas as personagens. Na segunda rodada vemos outras combinações de dupla. Na terceira rodada todas vão entrando aos poucos até estarem todas numa mesma cena.
No nosso exercício foi o professor quem fez as combinações.
Indicações:
- Definir nomes
- As personagens já se conhecem (todas nasicamente)
- Energias diferentes
- São cenas de mais ou menos 3min, não tenta se livrar da festa ou de outra pessoa (não transformem a cena num assunto do enredo)
- Pensem os detalhes da festa: diferentes ambientes, música, etc.
- Pode levantar bolas para outras cenas (criar personagens que podem ser incorporadas, etc.), mas não é ditadura
-Não há pressão para aprimeira cena definir tudo
- Durante a festa as personagens vão ficando cada vez mais de si: bravas, bêbadas, alegres, etc.
- Pensem que existem as pessoas que trabalha e as convidadas
- A festa já está acontencendo
Comentários
- Catalogar informações (Craig, professor, fazia um side coaching entre as cenas, retomando informações definidas e abertas e relembrando nomes. Coisa que nós temos que aprender a fazer para nós mesmas/os)
- cuidado para a cena não existir para falar de outras pessoas: se elas são tão interessantes porque estou vendo estas ouras. Pode falar de quem está de fora, gerar os presentes, mas a cena é sobre quem está presente.
- Na última cena todas/os nós ficamos em filas laterais para ser fácil a entrada. O comportamento nas filas é tão importante quanto a cena em si. (coxia é a alma do espetáculo). Prestar atencão, ouvir, catalogar: o que n~ao fez sentido, que est'a solto, que falta responder, nomes, fatos, etc.
- o público sempre olha apra o novo, para quem acabou de entrar, trabalhem este foco
- as mudanças nas perosnagens vêem de uma força intensa, uma pressão, algo faz mudar que não é aleatório. Esta mudança pode ser de intensidade ou emoção reversa.
***
Fiquei aina nesta quarta-feira para assistir ao Improv show das 22h: "BINGO"
Fonte: https://www.secondcity.com/shows/hollywood/bingo/
Olha, eu estava cansada a bessa. Mas foi interessante em alguns aspectos e meio que desmoronando do meio para o final.
Foi um dia de BINGO com grupo anfitrião POOL PARTY (Festa da Piscina, típica dos EUA em que todo mundo cai dentro da atividade). Por isso quem queria participar do espetáculo escrevia o nome e colocava dentro de um pote. (Niunguém em explicou isso).
Meia casa na quarta-feira às 22h. Cabem 54 pessoas no teatro e haviam 22 na plateia. O ingresso para alunas/os do Second City é $1.00. Não sei das outras pessoas da plateia se eram alunas, não eram do meu curso.
5 homens e 1 mulher como improvisadoras/es, entra 30 a 60 anos. Cada um/a sorteou um nome da plateia e as pessoas subiram no palco, tinham entre 16 a 25 anos. Contraste interessante E assim começou, imediatamente, sem explicação para a plateia. Eu fiquei um pouco perdida. Será que isso também não é bom? Ou já nem explicam mais porque o publico é cativo? Achei mais estranho porque não explicaram nem apra as pessoas que subiram no palco. E mais estranho ainda é que não foi preciso. Todo mundo pulou e fez as cenas da primeira metade do espetáculo: inciiando cenas, trabalhando a improvisação com os princíios e tal. Me pergunto quanto à falta de explicação apr auma pessoa que não é publico de Impro... Porque funcionar vai, é a proposta, mas sem literalemnte "convidar"... Bom, não tem como saber de verdade, não por esta apresentação.
Os figurinos foram bem cotidianos, parecendo que não foram pensados, sem uma cor padrão, estilo, etc. Pode parecer desleixo, e talvez seja de certa forma, mas o fato é que metade da peça tem exatamente metade do elenco com gente da plateia e a outra metade com improvisadores/as. A plateia não planejou o figurino com o restante do grupo, então, meio que na heterogenidade, tudo faz sentido e se encaixa.
O cenário é o palco do teatro do Second City descrito e com fotos no post do dia 13/03/2018. O uso do micorofne na coxia do palco foi um recurso interessante para vocês em off: Deus, mensagens eletrônicas, etc.
Foram 7 cenas com a plateia, cada uma a partir de uma sugestão diferente do publico coletada por perguntas como: Uma palavra complexa, qualquer palavra, atividade que não se vê um cachorro fazendo, que assunto será notícia na semana que vem, e um baruho.
A última cena foi um "Freeze", ou "Stop", jogo em que se congela a cena a aprtir de TAG OUT se substitui alguém na mesma posição de quem saiu e começa uma cena completmaente diferente a partir da posição.
É meio louco ver a galera da plateia pulando enlouquecida nas cenas, sabendo o que está acontecendo.
Com música e aplausos, as pessoas da plateia voltam aos seus lugares.
Começa uma PARTY (FESTA), mas sem ser cenas de 2 pessoas (no nosso curso o foco é cena de 2 pessoas), e sim de quantas forem. E também nào era necessariamanete a situação de uma festa, party no sentido de grupo, encontro. Quase sempre as cenas foram com todo mundo. Não se explicou também o que era a Festa. Senti falta destas situadas.
Rolaram um silêncios vazios, negações e indefinições. Foi caindo para coisas aleatórias que não foram ligada, só as mesmas personagens. Engraçado, mas foi perdendo do meio para o final o sentido algum, meio bagunçado num mal sentido. Aí ficou cansativo apra mim.
Percebo no espetáculo inteiro o trabalho de objeto e formação de figura, mas um corpo "morto". Talvez esta energia conectasse melhor. Por que dava para ver que elas/es eram boas/bons, mas não conectaram tão bem nesse dia.
A luz fechou a cena.
***
E eu estou doida para apagar a luz e dormir também.
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