Além do material novo publicado hoje, queria lembrar o lançamento da Vakinha para o documentário de Impro que estou fazendo como parte da pesquisa. Diferente dos cursos, blog e festivais que estou participando pelo projeto VISANDO IMPRO, o documentário não tem, até o momento, qualquer apoio financeiro, saindo completamente do bolso das/os envolvidas/os.
Então, essa é a chance de contribuir para um material com profissionais do Impro de uma gama maior do mundo! Precismaos pagar a spassagnes, hospedagens, alimentação e translado de duas pessoas da equipe para colher entrevistas com galera da Colômbia, Japão, França e Israel no IX DIPLOMADO INTERNACIONAL DE IMPROVISAÇÃO TEATRAL em Bogotá.
Você tem mais informações no site da Vakinha! Colhemos o apoio financeiro até dia 27 de abril (um mês antes da nossa viagem, então, sim: que pressa!!!!)
Para contribuir, acesse ao link:
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/visando-impro-rumo-a-colombia
***
Material de hoje: DAVID PASQUESI: A ARTE DE PRESTAR ATENÇÃO
Tradução minha, do tipo da minha responsabilidade, não autorizado, da entrevista publicada originalmente em inglês no site: https://hoomans.org/podcast/david-pasquesi/
Então, essa é a chance de contribuir para um material com profissionais do Impro de uma gama maior do mundo! Precismaos pagar a spassagnes, hospedagens, alimentação e translado de duas pessoas da equipe para colher entrevistas com galera da Colômbia, Japão, França e Israel no IX DIPLOMADO INTERNACIONAL DE IMPROVISAÇÃO TEATRAL em Bogotá.
Você tem mais informações no site da Vakinha! Colhemos o apoio financeiro até dia 27 de abril (um mês antes da nossa viagem, então, sim: que pressa!!!!)
Para contribuir, acesse ao link:
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/visando-impro-rumo-a-colombia
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Material de hoje: DAVID PASQUESI: A ARTE DE PRESTAR ATENÇÃO
Tradução minha, do tipo da minha responsabilidade, não autorizado, da entrevista publicada originalmente em inglês no site: https://hoomans.org/podcast/david-pasquesi/
Entrevista concedida no dia: 01/03/2018
Atenção: por uma posição feminista a fim de evidenciar a presença feminina em discurso e apontar também como a nossa linguístia contribiu para a invisibilidade da mulher nos discursos, eu, sempre que possível e, para mim, cabível, evidencio o feminino quando o texto orginal não evidencia gênero (no caso do inglês isso acontece bastante) ou ainda quando a ordem gramatical impõe que prevaleça na generalização o masculino ao femino.
OU SEJA, ESTE POSICIONAMENTO NÃO FAZ PARTE DO TEXTO ORIGINAL.
***
David
Pasquesi é um dos mais experientes improvisadores em cena atualmente. Ele se
foca em explorer o momento junto com
a plateia, e não somente performanar para
a plateia. Seu show com base em Chicago e Nova Iorque Tj&Dave — com seu parceiro de palco TJ
Jagodowski — surpreende centenas de pessoas toda semana não apenas porque é
engraçado mas por sua honesta busca e descobrimento de conecções que tão logo
num momento anterior não existiam. Do The Second City para Hollywood, com ator
Dave atuoy para teatro, comerciais, films, e shows de TC incluindo Groundhog Day, God of Carnage, Strangers with Candy, YEEP, Curb your Enthusiasm, At Home with Amy Sedaris, e vários films diferentes
dirigidos por Harold Ramis. Ele também foi parte do grupo original que
desenvolveu The Harold, a primeira improvisação long form concebida por Del
Close nos anos 80 e que ainda é apresentado no Teatro iO de Charna Halpern’s em
Chicago. Seu livro recém-publicado, em co-autoria com Tj Jagodowski e Pam
Victor, chama-se "Improvisation at the Speed of Life" (Improvisação na Velocidade da Vida).
—O reatrato
do Sr. Pasquesi é de fotografia e edição de Justin Hutchins.
Transcrição – David
Pasquesi: A Arte de Prestar Atenção
David
Pasquesi (convidado): Eu não uma pessoa religiosa, pode ser uma ilusão; não
importa para mim. Se é real ou não eu acredito. Eu também acredito na
improvisação e eu… Quero dizer, eu tenho prova disso; eu tenho evidências
disso, Se eu faço essa coisa, e depois essa próxima coisa, e depois essa
próxima coisa, todo o resto é tomado conta e não requer minha atenção. Então eu
acredito que a improvisação é maior que eu. Eu acredito que a improvisação está
cuidando de mim. Se eu fizer o que eu tenho que fazer, a improvisação vai tomar
conta do resto. E isso não faz sentido, não faz sentido que aja uma narrative
costurada no final disso. Isso nào faz sentido! Porque nós não estávamos
fazendo isso; nós não estávamos contando uma história. Nós estávamos reagindo,
honestamento, de momento para momento para momento; uma história foi contada:
não por nós.
Simone
Salis (anfitriã): Eu sou Simone Salis e este é Hoomans, com o convidado
de hoje: David Pasquesi.
[Vinheta Musical]
Simone Salis: David Pasquesi é um dos mais experientes
improvisadores em cena atualmente. Ele se foca em explorer o momento junto com a plateia, e não somente performanar
para a plateia. Seu show com base em
Chicago e Nova Iorque Tj&Dave — com seu parceiro de palco TJ
Jagodowski — surpreende centenas de pessoas toda semana não apenas porque é engraçado
mas por sua honesta busca e descobrimento de conecções que tão logo num momento
anterior não existiam. Do The Second City para Hollywood, com ator Dave atuoy
para teatro, comerciais, films, e shows de TC incluindo Groundhog Day, God of Carnage, Stangers with Candy, VEEP, CurbCurb your Enthusiasm, At Home with Amy Sedaris, e vários filmes diferentes
dirigidos por Harold Ramis. Agoram você sempre teve esses planos? De seguir esse
caminho, de chegar onde você está agora?
David
Pasquesi: Não,
isso foi… não.
Simone
Salis: O
que você planejava fazer?
David
Pasquesi: Então,
eu cresci nos subúrbios, você sabe
Simone
Salis: De
Chicago.
David
Pasquesi: De
Chicago; subúrbios de Chicago. Meu pai era um advogado. Meus irmãos foram para
a faculdade e então meu… um irmão foi para a faculdade de direito, eu estava
indo para a faculdade. Eu só imaginava, isso é o que se faz… faz a graduação,
talvez, torne-se um advogado; era isso. Isso era… Isso era o que você fazia. Eu
relamente nunca pensei sobre… Eu nunca… Eu nunca estive numa peça, nunca na
graduação ou Ensino médio; eu nunca estive no palco. Na faculdade, eu nunca
estudei teatro ou qualquer coisa parecida. Eu acabei começando, fazendo uma
aula de improv quando eu era uma luno tipo do segundo ano da faculdade; nao na
escola, for a da escola. E aquilo foi… minha professora foi Judy Morgan que
era… acostumada a trabalhar no The Second city. E ela era fantástica e eu
realmente aproveitei. Foi por acidente. Meu irmão, Tom, que estava na faculdade
de direito, estava indo pegar algumas aulas de improv para que ele ficasse mais
confortável em sua, você sabe, oratória de tribunal, como é chamada, onde eles
faze messes simulados onde ele teria que ser um advogado. E ele queria estar
mais confortável em frente de pessoas, então ele foi fazer algumas aulas de
improv. E minha mãe… Eu estava na universidade, não estava morando em casa, ela
insistiu que eu fosse com meu irmão.
Simone
Salis: Por
que?
David
Pasquesi: Porque
ela pensou que eu gostaria. E também eu era um pouco, você sabe… Eu não sei se
degenerado é palavra certa, mas é próxima da palavra certa. Eu fui expulso de
uma escola e…
Simone
Salis: Então
você foi uma criança degenerada. E você estava estudando em Loyola, certo?
David
Pasquesi: Nessa
época eu estava na Loyola, sim; Chicago.
Simone
Salis: Ok.
E você estava estudando filosofia.
David
Pasquesi: Correto.
Simone
Salis: Então
sua mãe forçou você a ir.. não forçou você, ela…
David
Pasquesi: Sim,
ela forçou; a ir com meu irmão para essa aula de improv. Era o Workshop de
Jogadoras/es (Players’ Workshop) no Second City e era na Wrightwood e Lincoln.
Simone
Salis: Então
você foi para… essa oficina de improv; o Workshop de Jogadoras/es (Players’ Workshop)…
David
Pasquesi: E
na época era um grupo de 6 aulas; o programa inteiro. E na sexta aula você
estuda, você escreve seu próprio material, e você performa no palco do The
Second City no domingo.
Simone
Salis: Era
um tipo de versão reduzida do conservatório, como é agora, mesmo que ainda não
existisse nada assim.
David
Pasquesi: Não
existia nada assim. E o Second City não executava nenhuma das aulas; era só um
teatro. Nõ havia… Não havia uma escola, não havia cursos. Ocasionalmente, Del
fazia algo num final de semana ou Donny Depaulo. Estas eram as únicas 2 pessoas
que davam aula por lá. Não havia uma escola organizada de qualquer tipo. Foi
emocionantepara mim… eu abriria meus olhos para aquilo. Eu nunca havia estado
no Second City. I havia ouvido falar sobre isso minha vida toda porque eu
cresci ali perto. Eu sabia sobre Nichols e May, eu sabia sobre… eu… mas eu
nunca tinha estado no Second City. Então eu comecei; Eu fiz essas aulas. Eu
relamente gostei já de início.
Simone
Salis: Como
assim?
David
Pasquesi: Eu
estava indo bem nisso. Eu olhava em volta, meio que, “Eu estou me apoiando aqui
em algo que eu não tenho qualquer experiência” e… e aquilo foi divertido, eu
gostei daquilo.
Simone
Salis: Foi
isso que fez você pensar em fazer disso sua carreira?
David
Pasquesi: Não…
sim! Já de lá aquilo era … Era isso! E então estava de volta a escola, você
sabe?
Simone
Salis: Ok.
David
Pasquesi: Mas
isso era uma coisa divertida e eu ainda nunca consideraria isso como uma
possibilidade de algo a se fazer. Era tão,
você sabe… era um hobby divertido, tanto faz.
Simone
Salis: Ok.
David
Pasquesi: Agora…
e aquelas habilidades poderiam vir a ser úteis e no mundo real, certo? E foi
assim que foi visto pelos meus pais, certo? Aquilo nunca foi… então eles não
estavam… Eles não pensariam que aquilo fosse uma opção viável para uma…
Simone
Salis: Carreira.
David
Pasquesi: E
aí eu comecei, eu li… o primeiro livro que eu li foi "Something Wonderful Right Away" (“Alguma Coisa
Maravilhosa Para Já”) de Jeff Sweet. E eu lendo aquele livro e era a história
do Second City e improvisação. E eu lendo e lendo… lendo, “Oh, aí está o elenco
do Second City.” E eu conheci todas/os
aquelas/es caras, eu… você sabe, eu era fã de comédia. Eu conhecia Brian
Doyle-Murray, Harold Ramis, Joe Flaherty, John Belushi, Eugenie Ross Fleming e
Judy Morgan. E eu pendei, “Judy Morgan; esse é o nome da minha professora!” E com certeza suficiente, foi aí que.. e eu
não sabia, ela nunca disse aquilo. Mas com certeza era ela. Ela era uma
daquelas, você sabe… sempre uma vez ou outra passando pelo Second City, um
daqueles elencos que passam juntos e aquilo era…
Simone
Salis: Bem,
você mesmo terminando estando em um daqules do elencos do Second City, certo?
Dirigifo por Del?
David
Pasquesi: Certo.
Foi… no elenco erámos Holly Wartell, Judith Scott, Joe Les, Timmy Meadows,
Chris Farley, Joel Murray e eu.
Simone
Salis: Bem,
depois de quase 3 décadas, vocês ainda mantém contato? Você ainda é amigo de
algumas dessas pessoas?
David
Pasquesi: Joel…
Joel e eu temos sido amigos por… nós nos conhecemos em Roma.
Simone
Salis: Oh,
ok.
David
Pasquesi: Nós
na verdade nos conhecemos no avião ara Roma, indo… nós dois estudamos em Loyola,
Roma; nós… nós começamos a jogar golpe por lá. Eu acho que nós… nós fizemos um
pequeno show de talentos juntos.
Simone
Salis: Onde?
David
Pasquesi: Na
escola.
Simone
Salis: Na
escola? Ok.
David
Pasquesi: Uh-huh.
E nós também, emu ma ocasião, eu fazia malabarismos e ele cantava e nós fizemos
algum bom dinheiro ou coisa assim.
Simone
Salis: Na
rua?
David
Pasquesi: Na
rua, sim, e então nós fomos para casa. E nós fizemos piada… Joel me lembrou que
nós fizemos piada sobre isso, “Sim, não seria hilário se nós termiássemos
como…” mas nós não nos conhecíamos um ao outro ou coisa assim, “Não seria
engraçado se nós dois…”você sabe, “irmos trabalhar no Second City?”, “Bem, isso
nunca vai acontecer!”. E depois nós voltamos para casa e depois nós terminamos
assim, nós 2. Então eu terminei a escola mas enquando isso estava acontecendo,
nós estávamos em contato e nós começamos a performar um pouco. Ele me trouxe
para dentro disso. E então nós conseguimos algums informação do irmão dele que
Del estava começando a ensinar de novo.
Simone
Salis: No
Second City, não?
David
Pasquesi: Não,
esse lugar chamado Crosscurrents. É a organização que agora nós conhecemos como
iO; eram Del e Charna. E ela… eram como jogos teatrais … e competição; e
era isso. Mas agora, Del estava lá. Nós não tínhamos nada a ver com os jogos
teatrais. Del só… estava trabalhando com Charma e criaram o The Harold. Então
Joel e eu fomos e acabamos indo para lá. Bós fizemos a audição para entrar na
aula. E ele disse, “Ok, ótimo! Nós vamos ficar vocês, nós vamos ficar vocês
dois.” E nós… nós fomos parte do grupo que ele costumava criar o The Harold.
Simone
Salis: Del
Close é a pessoa que tornou a improvisação long form (formato longo) em um
negócio por si só…
David
Pasquesi: …em
si só, exatamente.
Simone
Salis: Bem,
não só negócios, arte; vamos chamar de arte.
David
Pasquesi: Certo,
mas aí você iria… até aquele ponto, improvisação long form (formato longo) era
frequentemente o na maioria das vezes usada como um… como um material gerador
que você então acharia algo com isso que…
Simone
Salis: …como
uma ferramenta.
David
Pasquesi: …como
uma ferramenta que depois você trabalha e aprimora, e então apresenta como
entreterimento. Aquilo era o que a improvisação… Eu penso que ainda é um
excelente uso da improvisação. Del propôs na audição que, que a improvisação
pode… pode ser boa o suficiente com regularidade que você pode depender disso
para ser entreterimento. Bernie era… a sugestão era, “Você não pode depender
disso. Você não pode cobrar das pessoas porque pode ser um lixo,” você
sabe? E isso… e a verdade é que pode
ser, sabe, isso é… isso é improv… se é verdadeiramente improvisado, pode ser um
lixo.
Simone
Salis: Então,
o que você fez parte naquela época era da experiência de Del em tntar
formalizer como formato mais longo de improvisação, e também em faze-lo
confiável…
David
Pasquesi: Confiável,
certo.
Simone
Salis: …
para um resutado em que a plateia possa aproveitar.
David
Pasquesi: Certo.
E era isso. Onde… para inventar… Eu acho que essa era a ideia para ele; era
inventar um estrutura que poderia fazer isso ser mais possível que, poderia ser
uma, como era chamada, uma improvisação bem sucedida. , certo? Sabe, que fosse…
que pudesse… que realmente pudesse explorer esse tema com uma certa estrutura.
Porque muitas vezes aquelas improv long form (formato longo)…
Simone
Salis: Você
sente que funcionou?
David
Pasquesi: Ah,
sim!
Simone
Salis: Você
sente que funcionou como uma..? Bem, The Harold definitivamente funcionou. Porque
começou como algo em Chicago e agora você provavelmente podever por todo o
mundo como estrutura por si so e improvisação. Mas…
David
Pasquesi: Era
inacreditável. Quando nós estávamos naquela tour que você nos ajudoum nós fomos
a… nós fizemos oficinas em… em Copenhagen e Viena e as pessoas vinham de Russia
e Eslovênia, todas as pessoas sabiam o que Harold era. E agora nós estávamos
falando sobre 1984 ou 5 ou algo assim, 20 pessoas no planeta sabiam um Harold era.
E também o… isso, sabe, as escolas de
atuação mais legítimas agora vêem o valor na improvisação como parte da
experiência de suas/seus estudantes; o que não se costumava usar. Os Bufões do Second
City, era como nós constumávamos a nos referir sobre nós mesmas/os.
Simone
Salis: Ok.
David
Pasquesi: Mas
eles eram somente artistas feirantes, certo? Nós eram vistos como… e nós também
não éramos comediantes stand ups, Stand ups, nós não… então era um estranho
grupo no meio. E… mas também naquela época, improvisação era uma… se você… se
esse era o seu interesse e sua busca, improvisação era grantido um final sem
saída. Então isso atraía um certo tipo de pessoa.
Simone
Salis: …
incluindo você mesmo e seu irmão, na época.
David
Pasquesi: Sim,
exatamente! E meu irmão… bem, certo. E se sua… improvisação como objetivo é um
beco em saída; como uma ferramenta, é maravilhosa. Tipo, havia muitas/os
empresárias/os, muitas/os publicitárias/os e coisas assim que vinham para as
aulas. Mas alguém que só queria improvisar como outra carreira era simplemsnte
idiota. E esse era eu e esse era Joel e essas/ese ram as/os caras com quem
começamos. Aquilo era… Nós simplesmente amávamos! Eventualmente, veio o Second
City. Você sabe, como a possibilidade de que poderíamos trabalhar lá, aquele
era o único trabalho pago na época para alguém com esse conjunto de
habilidades.
Simone
Salis: Você
começou a estudar com Del.
David
Pasquesi: Certo.
Simone
Salis: E…
e então você estava performando regularmente a primeira encarnação do The Harolds.
David
Pasquesi: Mm-hmm.
Simone
Salis: Como
era a estrutura? Era… era um Harold maior, certo?
David
Pasquesi: Era
maior, certo. Era…. Eu acho, como me lembro, nós fazíamos mais ou menos 40, 45
minutos, alguma coisa assim, eu acho. É assim que eu recordo. E então numa
noite eu acho que Del disse “Vocês irão fazer o de hoje em 25 minutos,” e nós
terminamos exatamente em 25 minutos. Ninguém tinha um relógio ou algo assim.
Tipo, nós só… Mas até o The Harold, eu pensava que improvisações long form
(formato longo), o perigo disso é de elas serem só essas coisas tortas que
teriam transições realmente legais e transformações e material interessante mas
elas nunca parececem como uma… uma peça.
Simone
Salis: E
não houvesse alguma conexão ou cola entre aquilo.
David
Pasquesi: E
nenhuma resolução. E então isso é o que eu penso ser uma das coisas valiosas
que o The Harold faz, nós… é uma exploração do tema. Não é meramente sua
estrutura, é/// é um caminho para se… investigar e explorer um tópico
particular out ema. E nós estávamos indo fazer isso entre as cenas, nós
estávamos indo fazer isso pelos monólogos, nós iríamos fazer isso entre os
jogos inventados, atividades d egrupo. E então nós permitimos a improvisação
ser tecida junto, nós não temos que fazer aquilo, será feito por si só. Eu
lembro do Del dizendo, “Nào precisa ser embrulhado. É mais… Isso não é uma
pirâmide, é mais como o prédio John Hancock.” É… o prédio John Hancock, ele não
chega em lugar específico, mas você sabe que se você continuar com aquelas
falas, irá chegar em algum lugar.
Simone
Salis: Como
vocês vêem a transformação que a improvisação sofreu durante as últimas duas
décadas, por exemplo? Porque me parece que estamos começando a nos aproximar de um satus cult da
improv. Você sabe, aqueles termos que são repetidos na comunidade improv como
“Dizer Sim, E…”ou “Estar no Momento…” perdem significado. Tem pessoas que os
repetem, mas elas realmente tentando incorporá-los? Isso é que eu me pergunto.
E é isso que está acontecendo com a improvisação?
David
Pasquesi: Eu
não posso… Eu sei do que você está falando e eu suspeito que você está
absolutamente certa em algo, mas eu não estou mais envolvido com isso nesse
nível. Então minha experiência com improvisação ainda é soment3e a minha… minha
experiência original, o que é tipo de ridicularidade idealística e imaculada.
Simone
Salis: Nós
vamos mante-lo como o pai original.
David
Pasquesi: Obrigado.
Me mantenha ignorante. Mas eu vejo sim… Quero dizer, o modelo, a bem sucedido…
modelo de teatro de improv que é para fazer dinheiro de estudantes, como
estudantes, e fazer dinheiros de performers e nunca pagar por… nenhum dinehiro
está saindo, nunca; dinheiro só entrando. Então este é o modelo! Nós tentamos
um teatro não usando aquele modelo e nós falhamos. Não não conseguimos manter
as portas abertas. Nós derramos dinheiro no lugar e nós estávamos… tudo que
fizemos, tudo que estávamos tenando fazer era fazer shows que performers fossem
pagos. E nós não éramos uma escola enós não ‘ramos um bar; nós só estávamos
pagando performers. E nós não cosneuíamos.
[Intervalo Musical]
Simone
Salis: Eu
sou Simone Salis e este é Hoomans com o convidado de hoje, David Pasquesi;
improvisador e ator de Groundhog Day, Angels and Demons e To Rome with Love.
Simone
Salis: Quando
você era mais jovem e começou improvisação com Del Close, um certo tipo de
pessoas era atraído para essa comunidade hippie e tudo mais.
David
Pasquesi: Sim,
quase ambição zero.
Simone
Salis: Isso
era um requisite; tipo, você tinha que ter ambição zero. Se você tivesse uma,
você poderia tipo…
David
Pasquesi: Se
ocê tivesse alguma… se você tivesse qualquer ambição, você perderia seu tempo.
Simone
Salis:
Del tinha um teste; uma iniciação?
David
Pasquesi: Não.
É tipo, se você aparecesse…
Simone
Salis: Era
isso; esse era o único jeito.
David
Pasquesi: Se
você aparecesse, “Oh, você tem… lhe falta ambição, bom.” Então, lembre que este
é um grupo de pessoas que nunca havia visto um Harold. Então nós não sabíamos o
que nós estávamos fazendo… e estávamos bem com iss; bem sem estar sabendo.
Simone
Salis: Como
vocês encontraram o public para reagir a um Harold?
David
Pasquesi: Então,
elas/es eram… você sabe, que essa é uma grande parte dissso. E sempre, com
improvisação, o punlico é uma grande parte disso. Nós descobrimos com TJ e Dave.
O apoio do publico, a paciência do publico nos leva a fazer o que nós queríamos
fazer. Se elas/es tivesem, você sabe, sido um publico qualquer em qualquer
outro lugar, sabe, só coçando a cabeça e levantando e saindo ou bocejando, nós
não conseguiríamos… Então, eu lembro que bem no início do Crosscurrents, nós
estávamos fazendo esses Harolds e havia um aspect competitive a isso que Charna
havia trazido dos jogos. Então deveriam haver 3 Harolds na noite e então o
publico deveria votar em quem tinha feito o melhor trabalho. O ponto de visat
dela era que isso engajaria a plateia um pouco mais a sentir que elas/es
estavam participando mais, ao invés de só darem a sugestão original. E eu
lembro do meu pai vindo assistir um desses primeiros. E ele disse para mim, “Eu
sei… agora eu entendo. Eu sei porque vocês fazem isso. Mas por que as pessoas
vem assistir isso?”
Simone
Salis: Talvez
ele tenha ido lá numa noite ruim.
David
Pasquesi: Não,
não. Eu entendi o… aquilo foi perfeito, sabe, é pergunta perfeitamente boa;
“Por que as pessoas vem assistir isso?” Porque elas/es estão recebdno algo
daquilo também; elas/es estavam… Elas/es são… Ele estava olhando para aquilo
pela noção tradicional de, “Eu estou indo ser entretido por vocês,
passivamente”. E isso não é o que a improvisação é; requer a participação da
plateia. Seja em investimento ou sua atenção, no mínimo, ou em sua desconfiança
em desacreditar ou… requer a elas/es participar e entrar e perguntar junto para
onde isso vai, ao contrário de só sentar e, “Ok, então agora é a sua ves de me
entreter.”
Simone
Salis: Em
TJ e Dave, o show de improviso que você
faz com TJ Jagodowski pela última década. A plateia também tem um papel
central?
David
Pasquesi: Absolutamente!
Bem, isso aumenta a pressão. Aumenta a possibilidade de humilhação. Se nós
estivéssemos num vácuo, não não humilharíamos a nós mesmos. Então isso aumenta
a importância de fazer isso. Não não queremos ir mal. Nós não queremos fazer…
nós sentimos uma responsabilidade para com estas pessoas a viver ao máximo até
o final do nosso contrato com elas, que quer dizer que nós temos que nos
comportar honestamente de momento a momento sem qualquer noção pré-concebida
sendo… noções sendo calçadas nisso. Foi para isso que elas/es se inscreveram, certo?
Que elas/es virão para assistir algo que foi inventado. E é para isso que eles
se inscreveram. Elas/es estão dispotas/os para fazer isso… se arriscar de ter
gasto seu dinheiro e tempo. Então, se elas/es estão dispostas/os a se arriscar,
nós temos que fazer/viver ao máximo até o final deste acordo; que é, nós iremos
cosntruir ir. Sem elas/es, nós não temos o que… não há contrato.
Simone
Salis: Quem
vai assistir a TJ e Dave provavelmente sabe que é u tipo diferente de improvisação
que algumas vezes não sente a pressão da palavra “comédia” com emu ma improv
cômica.
David
Pasquesi: Certo.
Nós não… nós nunca dizemos que e comédia. Nós nunca falamos como se fosse
comédia; nós iremos improvisar.
Simone
Salis: A
ideia de improv que existe hoje é a da improv cômica que você deve encontrar em
grupos universitários ou esse tipo de entreterimento.
David
Pasquesi: Isso,
e tem sido assim com frequência. Certo. Frequentemente, existe um entendimento
que improv será uma comédia. E é por isso… uma das razões elas quais a gente
não… a gente não abrevia improvisação; nós não abreviamos como improv. Nós
conversamos sobre isso, improv é improvisação.
Simone
Salis: Como
você chega no estar no momento? Como você se foca exclusivamente no que você
tem a sua frente e você desliga o seu cérebro? Você tem algum jeito de desligar
seu cérebro e realmente só se focar com o que está acontecendo com TJ?
David
Pasquesi: Bem,
eu acho que essa é uma daquelas coisas sobre o public que ajuda. Acho que é o
que conversamos antes que… com elas/eles lá, o fazer se torna mais… se torna
mais possível que isso acabe dando muito errado. Então, por causa disso, eu
preciso prestar atenção a ele para evitar a humilhação. Então, a ideia é que eu
preciso prestar atenção à outra pessoa, a pessoa mais importante é a outra
pessoa, a ideia, é se auto… você sabe, é se… se auto preserver. Porque toda a
informação que você precisa, você tem. E também a… Você tem que confiar nisso,
que isso é tudo que é preciso. E você sabe, eu estava apensas escutando [21:24](incerto)
Henry Kissinger estava dizendo que você precisava ser cuidadoso para não pensar
coisas na presença dele porque ele poderia dizer o que você estava pensando.É
somente uma habilidade de prestar atenção como essa; e eu acho que isso é o
tipo de coisa que nós estamos fazendo. Nós não estamos lendo mentes mas voc
está dizendo muito pelo jeito que seus olhos estão se mexendo, pelo… Então eu
tenho que prestar atenção em tudo isso porque eu preciso saber o que está
acontecendo. Isso, eu acho, é o… o
trabalho do/a improvisador/a; é prestar atenção e responter honestamente
momento a momento, e o resto vai se cuidar sozinho. Eu tenho que ter fé que o
meu trabalho é conhecer este momento para que eu possa responder honestamente a
ele, eu estou sendo informado. Então, fisicamente eu que que… existem pequenos
ajustes que você faz que eu estou prestando atenção a. E pelo jeito que você
está olhando para mim, eu aprenso tudo sobre mim e então eu tenho que confiar
que eu estou certo.
Simone
Salis: Certo,
I vou tentar resumir, muito para mim, só para ver se eu entendi bem. Você acha
que o palco é o lugar no qual você se coloca em tipo de pressão positive da
plateia.
David
Pasquesi: Sim.
Simone
Salis: Mas
também força você a viver o momento e prestar atenção a/o sua/eu parceira/o e
descobrir o que está acontecendo sem qualquer ideia pré-concebida naquele
momento específico com uma… Então você não entra no palco com uma ideia.
Algumas/ns improvisadoras/es fazem isso.
David
Pasquesi: E
algumas/ns improvisadoras/es precisam disso. O que TJ e eu precisamos é que
você faça isso. E… certo. E alguma coisa acontece porque a plateia está ali;
alguma coisa acontece no palco na frente de uma plateia, em meu cérebro, que
não aocntece em nenhum outro lugar. O que eu gostei sobre a improvisação desde
o começo, foi isso.
Simone
Salis: Esse
é o combustível que você tira disso.
David
Pasquesi: Alguma
coisa… meu cérebro trabalha de forma diferente qunado eu estou no palco do que
em qualque outra hora; e eu gosto.
Simone
Salis: E
você encontra alguma Liberdade, eu acredito, em não ter que se preocupar com
nada além…
David
Pasquesi: Oh,
absolutamente! Eu não tenho que me preocupar com talão de chques. Eu não tenho
que precoupar, sabe, com crianças. E eu tenho que me preocupar, sabe, se a
porta de casa precisa ser concertada. E eu não consigo!
Simone
Salis: Existe
algo peculiar com TJ no palco que lhe permite fazer este processo?
David
Pasquesi: Bem,
sim. E isso aconteceu com outras pessoas antes. Joel é outro leu entro no palco
com ele, nós conhecemos um ao outro tão bem que é… nós fizemos um show não faz
muito tempo e nós 2 somente subimos no palco e as pessoas pensaram que tinha
sido um show realmente bom ou que poderia ter sido somente uma conversa. Mas a gente
não estava… não foi… não foi verdade, mas a gente se conhece tão bem que quando
os fatos não foram reais, e a gente se conhece tão bem que podemos nos
comportar de forma totalmente natual em qualquer situação um com o outro. E eu acho que foi isso que eu encontrei com TJ.
E isso foi o que nós… você sabe, com Joel, eu o conheço a tanto tempo que é
compreensível mas com TJ, desde o primeiro dia, nós não nos conhecíamos e a gente foi capaz de… Eu acho que porque nós
dois estávamos interessados em prestar atenção desse jeito e nós dois
acreditamos… acreditamos que improvisação também pode ser isso.
Simone
Salis: Você
encontra isso acontecendo na sua vida? Algumas
vezes você tem uma chance de conhecer uma pessoa que você nunca encontrou antes
e não é amor, não é como amor à primeira vista ou qualquer coisa assim, mas
você percebe que existe um tipo de jeito de interagir que provavelemnte é mais
produtivo e empaticamente mais profunso; como, parece que você rem isso com Joel
Murray, o irmão do Bill Murray, e a propria pessoa dele. Nós não Podemos
define-lo…
David
Pasquesi: Primeiro
de tudo… Primeiro de tudo, ele é Joel Murray; e também o irmão do Brian
Doyle-Murray.
Simone
Salis: Existem
muitos irmãos; muitos irmãos Murray. Mas esse… você vê isso acontecendo e você
pensa que é possível aprender a reconhecer isso ou isso é só uma retrospective
como uma justificativa de você para você mesmo?
David
Pasquesi: Oh,
não! Nós soubemos bem no início. Foi meio esquisito, “Parece incomum que nós
consigamos nos comunicar assim tão bem.” E eu acho que é somente a partir de
prestar atenção de tão perto. E eu constumava dizer depois do preimiro ano dos
nossos shows, “” Eu conheço o TJ… Eu conheço o TJ por exatamente 52 horas,”
sabe? Proque nós não passámos realmente tanto tempo juntos for a aquilo. A
gente até se encontrava, nós fazíamos esses shows e por alguma razão éramos
capazes de nos comunicar nesse jeito incomum. Agora que a gente conhece um ao
outro, é óbvio que a gente…
Simone
Salis: Eu
tive a chance de ver você antes de um shoe quando você estava explorando um
novo espaço. Assim que você chegou neste teatro lindo, você… você começou a
andar e dar longos passos por você tem, o que, 1,96m?
David
Pasquesi: Mm-hmm.
Simone
Salis: Eram
passos muito largos.
David
Pasquesi: Não,
é só que…
Simone
Salis: Não,
passos incrivelmente longos! Me deixe apenas criar a imagem de você quase
voando de um lado para o outro do palco. Estes… Estes gigantescos passos!
David
Pasquesi: Superhumano.
Simone
Salis: Passos
superhumanos! Você só começou a andar pelo espaço; pelo perímetro. Você andou
por mais ou menos 1 ou 2 minutos sem dizer uma palavra, em complete silêncio,
pelo palco, diagonalmente. Entao você parou e disse algo como: “Isso é lindo!
Eu sento a energia desse espaço. É tão bonita!” Como isso funciona? Bem, como o
espaço influencia na sua performance? Qual é a sua relação com um espaço?
David
Pasquesi: É…
sim, tem isso. É, você sabe, descobrindo isso também enquanto… enquanto está
acontecendo. É, sabe, algumas pessoas falam sobre, “Oh, eu acabo bloqueando a
plateia. Ela não está lá,” isso não é verdade; a plateia está ali. Deveria ser
tolo para você pensar que a plateia não está ali; isso é uma mentira. A plateia
está bem ali. Eu não tenho que alcovita-las/los. Mas eu reconheço que elas/es
estão ali e eu… elas/es nos dão muito de lá. É um tipo de… TJ fala sobre isso
no começo, um tipo de relacionamento egoísta que nós temos com a plateia; nós
estamos pegamos muito dela e nós não estamos dando nada em troca.
Simone
Salis: E
vocês não estão pagando pelos ingressos.
David
Pasquesi: Isso.
Simone
Salis: Elas/es
são as/os que estão pagando pelo ingresso.
David
Pasquesi: E
bem, como a plateia, o espaço também está lá. Está… tem relamente aquela
rachadura no chão. Tem mesmo… quando eu olho para os ombros do TJ eu vejo
aquele espaço lá atrás. Então essa é uma das razões para andar por ali; para me
acostumar… Eu não quero ser surpreendido por nenhuma dessas coisas que eu… que
estou… eu não vou… que eu vou ter que tentar imaginar que não está lá.
Simone
Salis: Você
também algumas vezes vira suas costas para o publico. E a maioria das/os
professoras/es de teatro e improv normalmente usam o chicote quando… quando
um/a ator/atriz faz isso no palco. Algum/a professor/a alguma vez lhe disse
isso?
David
Pasquesi: Para
não fazer isso?
Simone
Salis: Para
não fazer isso.
David
Pasquesi: Oh,
Deus, sim! Toda hora! Isso é o que professoras/es dizem a você, “Não dê as
costas para o public”. Mas nosso show é um pouco diferente nisso, nós não
sabemos como será; nós não temos o luxo de bloquear. Nossa crença é, “A
responsabilidade dos/as atores/atrizes é de se comportar honestamente.” E se
comportar honestamente não dá sempre uma boa imagem de palco; e isso parece ser
desonesto. Para eu estar conversando com você, nós dois/duas estamos olhando
diretamente para fora, isso não é realsita e não ajuda. Eu preciso pegar toda a
informação de você. Então eu tenho que olhar para você a todo momento. Eu não
me permitir não estar olhando para você. E então a gente… a gente fo**** com a
imagem de palco algumas vezes; Eu vou ter que ter as minhas costas para a
plateia se eu… se eu tenho que conseguir olhar para você toda hora. E isso é
mais importante. É muito mais importante eu olhar para você do que não deixar
para a plateia olhar a minha bunda. E você sabe de uma coisa? Isso é… sorte
delas/es.
Simone
Salis: Sim,
exatamente! Eu vou apostar que esta é a mesma razão pela qual você não anuncia
nomes ou fatos em suas falas durante uma conversa entre a sua perosnagem e do
TJ. Como, “Por favor, você pode me passer aquele copo de ágia, Mark?”, o que eu
não diria na vida real.
David
Pasquesi: Certo,
é… certo, estranho, não?… e novamente, existem, você sabe, existem diferentes
situações que pedem diferentes coisas. A gente… a gente tem o luxo, TJ e eu, e
Joel e eu, temos uma… emcertos jeitos de improvisar, você tem o luxo de não ter
que tirar todas aquelas coisas do caminho logo. “Diga-me, doutor/a, você disse
que os resultados chegaram,” isso faz com que todo mundo saiba tudo agora
mesmo. E algumas pessoas pensam que isso é uma boa ideia, certo? Isso é uma boa
ideia se a gente precisar fazer uma piada; não ajuda para improvisar. E mesmo
se eu descobrir que eu sou a/o paciente e você é a/o médica/o e existem os
resultados, nós não estamos melhores de alguma forma; nós ainda temos que
improvisar. Isso não ajuda! Eu ainda não sei como eu me sinto sobre minha/meu
médica/o e nós ainda não sabemos o que minha/meu médica/o pensa sobre mim. Eu
ainda não sei o quanto assustado estou sobre esses possíveis resultados; essas
coisas são importantes. E eu consigo ter todas essas coisas importantes sem eu
nomear ou afirmar fatos. Eu ainda posso estar aterrorizado sobre o que você
virá a dizer para mim sem ter uma relação médica/o-paciente.
Simone
Salis: Existe
alguma coisa que você quer explorer intencionalmente no palco algumas vezes;
como um sentiment ou alguma coisa?
David
Pasquesi: Não
algo que… não algo que venha antes.
Simone
Salis: Ok.
David
Pasquesi: Mas,
sim, se alguma coisa…se alguma coisa se apresneta no palco, aparentemente sem
relação com o que estamos falando no palco, mas e de repente eu estou
horrivelmente ansioso… Eu vou definitavamente tentar descobrir o que… o que
isso tem a ver com a cena. Porque isso é o prestar atenção e novamente, só
prestar atenção, prestar atenção a tudo, prestara atenção a mim também.
[Intervalo Musical]
Simone
Salis: Eu
sou Simona Salas e este é Hoomans. Você pode ouvir esta entrevista novamente
pelo hoomans.org e pode se inscrever pelo seu podcast favorito aqui. Hoje o
hooman é David Pesquesi, um performer com quase 4 décadas de expeirência em
teatro de improviso e também shows the TV como Veep, Strangers with Candy, At
Home with Amy Sedaris e muito mais.
O que mais lhe ajudou a ser e sentir como um performer melhor no palco quando você estava só começando?
O que mais lhe ajudou a ser e sentir como um performer melhor no palco quando você estava só começando?
David
Pasquesi: Não
existe melhor professor/a do que estar no palco diante da plateia. E uma
plateia de oficina é uma coisa, mas se… mas uma plateia de pessoas que pagou
para lhe ver é uma coisa diferente; é… isso é melhor.
Simone
Salis: Você
me disse uma vez para olhar o que alguém quer deles/as mesmos/as e um momento
específico. Você diz…
David
Pasquesi: Sem
julgamento.
Simone
Salis: Sem
julgamento, certo.
David
Pasquesi: Então,
sim, o que… o que você quer? O que você está procurando? Certo? O que você quer
fazer? Você quer ser… por exemplo, você quer ser um/a ator/atriz de novela?
Você quer estar na TV? Nada de errada com isso, mas saiba o que é que você
quer. Ou você quer fazer uma peça? Você quer… você quer se tornar um/a
improvisador/a melhor? Todas essas coisas são diferentes. Se eu… se eu estou
fingindo que eu só quero ser um/a improvisador/a melhor e vou fazer isso mas na
verdade eu quero estar na TV, eu vou ficar insatisfeito/a, no melhor cenário, e
provavelmente inútil para aquelas/es a minha volta. Mas porque eu estou indo
improvi… Eu estou indo a aulas de improv e estou improvisando no palco, e o que
eu realmente quero é não estar aqui e então é terrível para mim e para todo
mundo. Eu… Se eu quero um trabalho na TV, eu tenho que ter certeza que estou
fazendo o que eu tenho que fazer para conseguir esse fim. Não tem que ser isso.
Eu lembro de conversar com alguém uma vez e ela/e disse… Eu perguntei essas
coisas e ela/e respondeu, “Oh, eu quero ser… eu quero fazer uma peça na Broadway.”
E eu tipo, “Bem, você não pode estar aqui em Chicago; isso é fisicamente
imporssível. É idiota para você estar aqui se o que você quer é estar num palco
da Broadway.”
Simone
Salis: Então
escute o que você quer, não julgue…
David
Pasquesi: Nenhum
julgamento.
Simone
Salis: …
e então vá para a Broadway se você quer ir para a Broadway.
David
Pasquesi: Isso
aí!
Simone
Salis: Então
o primeiro passo: ir para Broadway!
David
Pasquesi: Sim!
Isso! Vá para onde é possível, certo? E a mesma coisa para televisão; se você
quer estar na televisão, como… sabe, e também, como você quer estar na
televisão?
Simone
Salis: Você
faz isso também com você mesmo?
David
Pasquesi: Sempre!
E isso muda toda hora! Algumas vezes eu… eu sempre… eu quero fazer uma peça.
Ok, eu devo fazer algo a respeito, dar os passos para certificar que vai
acontecer. Eu quero um trabalho na TV. Eu quero um trabalho no cinema… algumas
vezes eu preciso ganhar dinheiro. Sabe, algumas vezes isso é…
Simone
Salis: E
sem julgamentos com isso!
David
Pasquesi: Sem
julgamentos! Isso é f***da, sabe, se acontece! Você sabe, isso é absolutamente
o que precisa… o que precisa acontecer agora. Seria ótimo se eu pudesse ganhar
din heiro e me divertir.
Simone
Salis: Se
eu quero ganhar dinheiro e eu sou um/a improvisador/a, e eu quero fazer as duas
coisas ao mesmo tempo…
David
Pasquesi: Isso
é besteira! Se eu realmente quero fazer a gente ganhar dinheiro e vou
improvisar, isso é… isso não ajuda; é contrapodutivo.
Simone
Salis: O
que você queria enquanto você ainda estava na escola? Assim que você começiu, o
que você queria no começo dos seus 20 anos quando você estava…?
David
Pasquesi: Uou!
Eu não sabia; Eu honestamente não sabia. Quando eu comecei a improvisar a
coisa? Para… não sabia; não sabia o que eu queria.
Simone
Salis: Qual
foi a primeira coisa que você percebeu que queria?
David
Pasquesi: Eu
queria ser melhor em, tipo… improvisação, com Del. E depois também… eu, tipo,
eu tomei uma decisão em parar a vida normal.
Simone
Salis: O
que é a “vida normal” para você?
David
Pasquesi: Para
mim, era um trabalho de dia em tipo uma imobiliária, e a noção de ir para
escola de negócios. Eu eu apliquei para escolas de negócios e fui aceito para Kellogg
em Northwestern. Eu só abandonei tudo e fui morar no chão de amigas/os, comecei
a fazer stand-up e indo as aulas com Del. E isso foi… não deu muito certo com
meus pais!
Simone
Salis: Como
você se sentiu sobre a decisão de abandoner a vida normal? Você ficou… você
ficou com medo, certo? Ou incerto, pelo menos?
David
Pasquesi: Eu
lembro de ver um vagabundo na rua; foi na esquina da North e Welles bem perto
da… da banca de revistas. E lá estava um cara… era inverno e lá estava um cara
dormindo, literalmente dormindo, na calha. Ele estava… E eu… e eu disse para
mim mesmo, “Eu… isto é uma… se eu continuar nesse caminho, essa é uma
possibilidade real.” E eu disse, “Ok.”
Simone
Salis: Você
estava pronto para aceitar isso?
David
Pasquesi: Eu
estou pronto para aceitar isso! Mas também, isso foi tipo, “Eu preciso tomar
cuidado porque essa é uma possibilidade real.” Então eu achei… eu… sem atenção,
aquele caminho pode bem acontecer; então eu tenho que… Eu tenho que ficar
atento.
Simone
Salis: E
agora você mora num lugar maravilhoso na Antiga Cidade em Chicago. Não foi a
improvisação especificamente que lhe permitiu isso,
David
Pasquesi: Você
est;a falando de fazer dinheiro?
Simone
Salis: Sim,
eu estou falando de fazer dinheiro. Então algumas vezes, “Eu quero dinheiro,”
não é eu quero dinheiro, é “Eu preciso de dinheiro”.
David
Pasquesi: Sim,
eu preciso de dinheiro! E eu adoraria que isso fosse… Eu adoraria fazer meu
dinheiro fazendo coisas realmente legais. Esse não é sempre o caso.
Simone
Salis: Eu
estava… Eu estava tentando ser enigmática…
David
Pasquesi: Sim,
não, este nem sempre é o caso.
Simone
Salis: …
e usar eufemismos.
David
Pasquesi: Não,
não é sempre o… Eu não posso… então, eu tinha um tio que era escritor. Ele era
um jornalista para o jornal Hearst aqui em Chicago e ele era um criminalista.
Mas ele também escrevia peças e ele era um cara muito epserto. E ele disse, “O
que você faz para a sua arte e o que você faz para o seu pão e manteiga não
devem ser a mesma coisa. Essas são coisas são separadas e você deve mante-las
separadas porque de outra maneira você começa a ressintir as duas.” Então eu
faço dinheiro e faço isso que eu amo. Algumas vezes as duas estão próximas, mas
elas não são… elas não são a mesma coisa e elas não deveriam ser a mesma coisa.
Eu tenho ua renda e faço que o amo.
Simone
Salis: Então
improvisação é o que você ama… e qual tem sido sua fonte de renda?
David
Pasquesi: Agora,
eu estou bem afortunado por ter consigo… Eu geralmente era contratado como
dublador.
Simone
Salis: Mm-hmm,
comerciais…
David
Pasquesi: Locução
de comerciais, a voz do radio e da televisão em comerciais, e eu sou
eternamente grato que eu tenha feito isso. E isso porque eu vivia em Chicago.
Chicago costumava ser um grande Centro para pos-produção de trabalhos
comerciais.
Simone
Salis: E
publicidade em geral, certo?
David
Pasquesi: Certo.
Simone
Salis: O
que você quer agora?
David
Pasquesi: Hmm,
uh… huh… eu ainda amo improvisar; eu gostaria de fazer isso mais. Mas eu gosto…
eu gosto de trabalhar; isso é o que eu quero fazer. Eu quero trabalhar mais; eu
gusto de trabalhar. Eu gusto… de um tipo diferente de for a do alcance, eu
realmente adoro fazer dublagem. Eu gusto de fazer coisas de TV, eu gusto de
escrever e filmar nossas pequenas e estúpidas, você sabe, coisas de web séries. Tem
uma outra web série que eu estou trabalhando, ajudando algumas/alguns amigas/os
com a escrita. E… e eu curto tudo isso.
Simone
Salis: Qual
é o nome do show?
David
Pasquesi: Chama-se Special Skills (Habilidades Especiais) com
Patrick Webb e Marina Squerciati; elas/es são maravilhosas/os. E a outra… a
outra coisa que nós fizemos foi o show Graveyard… com Krystal T e Ron Eliza
ready.
Simone
Salis: E
música de Ike Rilley.
David
Pasquesi: Música
de Ike Rilley! Ike Rilley é fantástico! E tem um outro show que eu quero,,, que
eu estou tentando fazer com… com ele!
Simone
Salis: Quais…
quais referências cômicas você tem? Tipo, você tem algum/a comediante que você
ama?
David
Pasquesi: Sim,
os Marx Brothers, Peter Sellers com ator, Cheech e Chong. Eu acabei de conhecer Cheech há algumas
semanas e me deixou pensando. Eu gostaria… então… Eu vejo o seu poster do Lenny Bruce. Eu… quando eu era uma criança, eu não ouvia a
Lenny Bruce, eu não ouvia Carlin; eu ouvia Cheech e Chong e eu… eu só achava que esses
caras eram fantásticos.
Simone
Salis: Como
foi conhece-lo?
David
Pasquesi: Eu
me comportei como um idiota; como uma pequena… uma leviana collegial. Foi
ótimo; ele é um cara ótimo. Mas sim, eu penso nos irmãos Marx, Keaton e essas
pessoas… você sabe, elas/es são … eu gostava de Woody Allen… e também seu
show, Sid Caesar e aquela galera. E novamente, aquele era um grupo de pessoas,
aquela sala de escritores é f***damente inacreditável e o elenco era ótimo; Howard
Morris, Carl Reiner e Imogene Coca são simplemente fantásticas/os! A… você sabe
uma grande influência de mímica? O Second City e todas as pessoas que vieram
antes.
Simone
Salis: Você
mencionou Nichols e May…
David
Pasquesi: Nichols e May, Alan Arkin, Mina Cobey, Del, Severin Darden,
Howard, Fred Cass, simplesmente pessoas fantásticas. Sabe, e tem aquela outra
galera que eu mencionei nos… nos 60-70, sabe?
Simone
Salis: Você
ainda faz stand-up?
David
Pasquesi: Faço!
Simone
Salis: Você
faz?!
David
Pasquesi: Faço
um pouco…
Simone
Salis: Onde?!
David
Pasquesi: Bem,
eu estava… Eu abri para Emo Philips no Zanies no último… ultimo agosto. E
depois eu estive em Atlanta, eu fui lá e fiz uma coisinha.
Simone
Salis: Quais
temas você gosta de abordar com stand-ups?
David
Pasquesi: Coisas
sobre… Eu realmente descobri que eu falo um pouco sobre fu****.
Simone
Salis: Você
fala sobr du***. Okm vocês deixar assim…
David
Pasquesi: Não…
eu na verdade comecei a fazer um pouco sobre…
Simone
Salis: Política?
David
Pasquesi: Um
pouco, sim.
Simone
Salis: Você
sente que os últimos dois anos forçaram você para experimentar e pensar mais
sobre coisas assim e comartilhar seus pensamentos sobre isso?
David
Pasquesi: Bem,
é sobre o que eu estou pensando agora, certo? O que eu não cosntumava fazer. Eu
sou acostumado a ser… você sabe, deliberadamente não envolvido. E, sabe, isso
não é… não é mais possível. E também por conta de coisas como, a razão pela
qual eu mencionei, seus shows mostram, eles nunca atacam um individuo, certo?
Eles não eram permitidos a se tornar estandartes ou práticas. Eles eram…
Existiam regulmentos que você não podia falar sobre “Religião e tudo mais”,
você podia somente falar “um cardial”, certo? Então você tinha que manter tudo
generalizado; o que é, eu acho, mais interessante. Bernie costumava falar disso
também. Nós não queremos… você sabe, não queremos imitações. Nós queremos
mostrar a pessoa em casa.
Simone
Salis: Sim,
num… num cenário do dia a dia…
David
Pasquesi: Exatamente!
Simone
Salis: …
isso nos permite traze-los para cá ou elas para cá…
David
Pasquesi: Exatamente!
Simone
Salis: …
traze-las/los para cá ao nível que é o mesmo que o nosso.
David
Pasquesi: Isso,
e mostra um lado diferente delas/es, certo? Tipo, você sabe, ele/ela é um/a…
sabe, realmente durão/ona; isso é tudo que sabemos del/a. E ele/ela é somente
isso, sabe, um/a assustado/a garotinho/a; um/a assustado/a garotinho/a.
Simone
Salis: Você
é uma pessia spiritual?
David
Pasquesi: I
sou um gigante espiritual.
Simone
Salis: Você
é um gigante espiritual, não uma pessia. Você ainda é humano ou…?
David
Pasquesi: Eu
não sou uma pessoa religiosa.
Simone
Salis: Você…
você creceu em alguma religião?
David
Pasquesi: Cresci;
Eu cresci como um católico.
Simone
Salis: Católico
romano.
David
Pasquesi: Sim,
Eu fiz…. Fui a uma escola primária católica.
Simone
Salis: Quando
você parou? Se você atualmente não é uma pessoa religiosa…
David
Pasquesi: Assim
que me foi possível. E, sabe, isso… Eu também flertei em entrar para o
seminário. E…
Simone
Salis: Bom
Loyola é uma escola jejuíta…
David
Pasquesi: Loyola
é uma escola jejuíta.
Simone
Salis: …
e você se formou lá, certo?
David
Pasquesi: Sim.
Eu… Eu tenho amigos que estão no clero e isso nao é algo… não é algo… que me
beneficiaria.
Simone
Salis: E
qual foi o passo 2? Você decidiu que aquilo não era para você assim que você
pode…
David
Pasquesi: Certo.
Depois, sabe, você… você cresce emu ma certa religião, aquela merda está lá
dentro profundamente. Então demora um pouco para sai; está lá no fundo! A… uma
grande e real é aquela da condenação de… sabe, that shit’s in there deep. So
that takes a while to get out; that’s in there deep! The… a real big one is
that condemnation of… you know, so Soberano; sim, essa Eu… esse alguém Soberano
que odeia o que eu sou e o que estou fazendo. Sabe, existe uma nuvem de “Oh, Eu
nun… Eu nunca estou vivendo à Altura do que eu…” e isso nem tem que ser uma
merda horrícel. É como, “Oh, eu não fiz o suficiente hoje. Ugh!”, sabe?
Simone
Salis: Você
teve alguma fase depois de abandoner isso em que você decidiu não se importer
com isso ou você redescobriu alguma… algum tipo de espiritualidade?
David
Pasquesi: I
acredito que isso. Sabe, eu sempre procurei. Eu estudei filosofia na escola e,
você sabe, junto com toda religião. Eu gostei aquilo também porque eu também
usei um monete de drogas e eu descobri…
Simone
Salis: Vamos
fazer uma lista.
David
Pasquesi: Sim.
Eu quero dizer… mas eu também ecnontrei algumas expeirências com isso, que eu…
foram terrivelmente desagradáveis e inexplicáveis! E então eu pensei que era
isso, sabe, a… talves seja ilusão; não importa para mim. Se é real ou não, eu
acredito, É isso… Eu gusto quando eu acredito. Eu andei com muitas/os
atéias/ateus; verdadeiramente verborrágicos do cara***, ateístas
fundamentalistas. E eu não psso provar nada. Eu também acreidto na improvisação
e, quero dizer, eu tenho aquela prova. Eu tenho a evidência daquilo. Se eu faço
algo e depois essa próxima coisa e depois a próxima coisa, todo o resto está
cuidado e não requer minha atenção. Então eu acredito que a improvisação é
maior que eu. Acredito que a improvisação está tomando conta de mim. Se eu
fizer o que eu tenho que fazer, a improvisação cuidará do resto. E isso não faz
sentido; não faz sentido que exista uma narrative costurada no final disso.
Isso não faz sentido, porque n’os não estávamos fazendo isso; nós não estávamos
contando uma história. Nós estávamos reagindo honestamente de momento a momento
a momento. Uma história foi contada, não por nós, a ideia de que ambas/os somos
participantes e passageiras/os enquanto nós improvisamos. Tão.. tão, sim.
Simone
Salis: Então
isso está…
David
Pasquesi: Isso
está for a de nós também.
Simone
Salis: Alguma
vez você já se viu for a de você quando você estava improvisando, como um
terceiro olho?
David
Pasquesi: Você,
você tenta, certo? É o que lhe dizem para fazer. Essa era uma das sugestões de
Del.
Simone
Salis: Oh,
era?
David
Pasquesi: “Coloque
um olho no fundo da sala …”
Simone
Salis: Ok,
eu não sabia disso.
David
Pasquesi: “…
sempre,” sim. “Enquanto você está improvisando, eu estou olhando para você, eu
estou olhando para mim e então olhando para nós. Porque eu preciso saber tudosobre
isso; eu preciso saber como isso se mostra.” Mas não como a conhecida coisa de
estar for a do corpo. Um vez há muito tempo… quero dizer, eu lembro… eu ainda
lembro de uma ocasião daquela época quando faziámos os primeiros Harolds que
isso aconteceu comigo. Tipo, “Pu** Mer**! Eu sei o que está acontecendo! Eu sei
o que vai acontecer! Parte de mim estava pensando que “Eu sei exatamente o que
vai acontecer,” foi fascinante pra mim.
Simone
Salis: Sim.
David
Pasquesi: E
aí foi de verdade!
Simone
Salis: E
qual foi sua reação a isso... a esse…?
David
Pasquesi: Apenas
prazer puro; apenas… eu imagino que deveria ter um sorriso ridículo na minha
cara.
Simone
Salis: Tudo
bem. Obrigada Sr. David Pasquesi. Hoje foi um prazer.
Mr.
Pasquesi (em italiano): Grazie tanto, Simone.
Simone
(em italiano): Prego
moltissimo, grazie per aver partecipato. E isso foi porque eu sou italiana, no
caso de você não ter percebido durante todo o show.
Simone
Salis: David
Pasquesi é um dos mais experientes improvisadores por aí que também fez parte
do grupo original desenvolvendo The Harold; a primeira improvisação long form concebida
por Del Close para se aprovietada pela plateia como uma estrutura inclusive.
Ele está em cena em Nova Iorque e Chicago com TJ Jagodowski em seu show, TJ e Dave, e você também pode
vê-lo em VEEP na HBO e At Home with Amy Sedaris na truTV. Ele
recentemente publicou o livro de co-autoria com TJ e Pam Victor: "Improvisation at the Speed of Life" (Improvisação na Velocidade da Vida)’.
O
sustento deste show vem de você. Produzir Hoomans é uma incrível experiência e
recompense que nos toa centenas de horas a cada mês. Eu cuido da gravação,
escrita, edição, criação de gráficos, códigos do website, publicação, promoção,
agendamento e contato com convidadas/os, e mantendo meu sotaque à distância. O
objetivo é ouvir, conectar e compartilhar histórias de humanas/os como nós. Se
você quer continuar se encolvendo nos novos episódios com regularidade, você
pode apoiar o show agora, começando com o equivalente a uma xícara de café.
Ou
uma corrida do metrô.
Ou
dois rolos de papel higiênico.
Ou
uma aspirina.
Ou
duas coisas na loja de um dólar.
Mais
impostos.
Em hoomans.org/donate.
***
Devo dizer que cada vez mais para mim a escuta, esta arte de prestar atenção, tem se feito o meu encantamento quanto a Impro para todas as artes e para a vida. Concordando, acreditando ou não em tudo que Pasquesi fala, é de um forte legado e ciência da arte em si, e não apenas da Impro.
Lembro também que existe o documentário sobre um espetáculo dele com Tj, chamado: TRUST US, THIS IS ALL MADE UP.
***
Devo dizer que cada vez mais para mim a escuta, esta arte de prestar atenção, tem se feito o meu encantamento quanto a Impro para todas as artes e para a vida. Concordando, acreditando ou não em tudo que Pasquesi fala, é de um forte legado e ciência da arte em si, e não apenas da Impro.
Lembro também que existe o documentário sobre um espetáculo dele com Tj, chamado: TRUST US, THIS IS ALL MADE UP.
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