Dois espetáculos na última semana. Um completamnete inédito e outro, inédito para mim em uma total nova experiência (nutrida de anteriores).
O Improv FX apresentou na quarta-feira 12/12/2018 o espetáculo de impro Longform A VILA, uma novela teatral improvisada. No elenco além do ImprovDF (André Sobral, Hugo Roda e João Cruz) estávamos como convidadas/os eu e Rui Neto. Ambos participantes contínuos dos treinos abertos do grupo.
No sábado 15/12/2018 o Sem Rede apresentou o seu espetáculo de Impro infantil "Branca de Neve e os Sete Anões" e eu pude estar no elenco como substituta.
Aqui vão as partilhas de experiências e formatos.
A VILA (ImprovFX)
Arte: André Sobral
Vale apontar que o espetáculo foi apresentado no Centro Cultural de Moscavide, local onde o ImprovFX ensaia, gratuitamente como contrapartida pelo uso do espaço. Permutas artísticas.
Com a direção de André Sobral o espetáculo toma por base uma vila do interior (no caso Portugal, então pense na pessoa perdida, hehehe... Nem foi, mas poderia ter sido). A plateia escolhe com a orientação do André 3 personagens típicos de uma vila, ex.: padre, beata, bêbada/o, peixeira/o, prefeita/o, etc. As personagens são escritas em papéis e colocados na frente do palco. As/os quatro improvisadoras/es entram e se posicionam aleatoriamente na frente dos papéis. A plateia então designa para cada um/a, sem saber quem fará qual personagem, um problema. Ex.: contas atrasadas, obsessão por selos, perder a carteira continuamente, etc.
As personagens são então reveladas. Um/a improvisador/a tem o papel em branco e então definirá sua personagem no decorrer das cenas. Também está livre para usar ou não seu probelma sugerido pelo publico.
Última orientação antes da história começar: quando se ouvir os sinos da igreja, tudo pára. Nós no palco congelamos e o André vai ao publico e pergunta a plateia que personagem querem cohecer mais um pouco, ver se desenvolver mais. Este é o gatilho para a ação seguinte.
Foto: Rita Tavares
A primeira cena é realizada também pela sugestão di publico num evento da vila onde todas as personagens estarão. NEsta cena conehcemos rapidamente cada uma, um cheirinho que ajuda o publico a escolher a primeira destas pessoas que vamos desenvolver mais. Como jogo interno nesta apresentação "roubávamos" uma palavra da conversa de alguém para nossa conversa paralela.
Como mecanismo interno, afim de possibilitar o interesse da plateia por mais personagens, procuramos alternar as duplas das cenas iniciais a fim de não repetir quem acabou de estar em cena.
Com o decorrrer da peça, outras intervenções do sino da igreja ocorrem, já com o intuito de direcionar as redes de histórias desta novela pelo olhar do publico. Depois as intervenções deste tipos já não sõa mais necessárias.
Foto: Rita Tavares
Foto Rita Tavares.
Jeans e camisa quadriculada como figurino padrão. Palco livre com 4 cadeiras disoníveis. O André operava/improvisava som e luz do palco.
É um formato bem instigante de se fazer, pois sua estruturação principal tem haver com o início do espetáculo seguindo mais uma linha "free form" para o desenvolvimento das histórias. E este estilo mais livre é o lugar/momento (variáveis de tempo e espaço) em que nos olhamos e escutamos mais em cena. A tal da presença. A tal da vida no placo que a gente vai descobrindo. Por exemplo: As durações de treinos e apresentação giraram por volta dos 50 minutos e fomos construindo entre nós a noção de tempo de duração e fechamento.
Eu particulamente me identifico com a rede de histórias, é umt anto a proposta do meu solo "Aleatório": vidas que seguem seus caminhos e se cruzam: o encontro porvocando transformações sutis ou de impacto profundo. Bem novela mesmo, se formos pensar, hehehe.
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES (Sem Rede)
Treze anos de Teatro Infantil pela Cia Teatral Néia e Nando... Mais uns vários trabalhos infantis pelos anos... Mais a pesquisa de Impro e, eu nunca havia feito um espetáculo infantil de Impro. Assisti um espetáculo de Impro infantil pela primeira vez este ano em Los Angeles no the Second City "Really Awesome Improv Show" (postagem número 08, dia 13/03/2018).
A estética do espetáculo é toda em balões: cenário e adereços "figurinísticos". Sob a base de figurino preta e tênis brancos vestem-se esculturas de balões pré-moldadas (mas que ainda sim ganham formas criativas conforme a/o improvisador/a se vestir). Já há mão há a floresta e balões, espadas, a casa dos anões, a estrutura do espelho mágico, e as propostas de vestidos e adereços de cabeça (laços, coroa) para Branca de Neve e Rainha.
A estética do espetáculo é toda em balões: cenário e adereços "figurinísticos". Sob a base de figurino preta e tênis brancos vestem-se esculturas de balões pré-moldadas (mas que ainda sim ganham formas criativas conforme a/o improvisador/a se vestir). Já há mão há a floresta e balões, espadas, a casa dos anões, a estrutura do espelho mágico, e as propostas de vestidos e adereços de cabeça (laços, coroa) para Branca de Neve e Rainha.
Foto: Luana Proença
Foto: Luana Proença
Foto: Luana Proença
Ao publico é explicado que naquele dia será improvisada a história de "Branca de Neve e os sete anões", e se pede que a plateia nos conte a história e nomeie personagens: quem fará a Branca de Neve, quem fará a Madrasta e... no caso que fomos só três improvisadoras/es: quem fará todo o resto (Em cena neste dia éramos eu, André Sobral e Paulo Cintrão). Da entrevista com a plateia ainda se retiram sugestões de: o motivo pelo qual Branca de Neve de repente se tornou a mais bela (um acontecimento), um animal, uma palavra, estilos de interpretação e filmes, e um local.
A partir da sugestão de local é inciada a primeira cena. Tendo a estrutura narrativa do conto da maneira como foi contado pelo publico se desenvolve a nova velha história em que a partir do acontecimento Branca de Neve se torna a mais bela de todas, enfurecendo sua madrasta. Eis que na cena do caçador, quando ele decide não amis matar Branca e Neve e que levará o coração de um outro bicho à rainha, se utiliza a sugestão do animal.
A história continua a se desenrolar. A qualquer momento alguém das/os improvisadoras/es pode falar a palavra sugerida pelo publico. A cena congela e continua a partir de um dos estilos coletados também no início. Quem escolhe o estilo do momento é a pessoa que paralizou a cena.
Para a cena dos sete anões, a/o improvisador/a que faz a Madrasta assume um, a/o improvisador/a faz-tudo assume outro e os demais são feitos por adultos do publico. (Momento para as criancás verem pais, mães, tias, tios, avós em cena).
Ao final, uma criança do publico é chamada para salvar a Branca de Neve de seu sono eterno...
Debutei em Impro Infantil (e a Sandra Cruz que debutou muito bem no trabalho de técnico de som e luz de uma vez só). Espetáculos infantis fazem aprte da minha história, da minha formação, então foi como voltar para casa... mas meio que de surpresa, meio que com roupas novas, um novo corte de cabelo, sei lá... algo que vai se ajustando, um familiar que é desconhecido.
E eu até ganhei um presentinho de debute... acho que me comportei bem no consultório, hehehe
Gratidão ao Sem Rede e ao ImprovFX por abrirem as portas para mim.
***
Próxima postagem, última postagem do ano, vou fazer um balanço dessa jornada enlouquecedoramente fértil de 2018.
Se tens algum tópico que queira que eu comente, só falar! Até dia 28/12/2018, recebo as sugestões. A nova postagem sai dia 31/12/2018... último dia do ano.
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